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Geral

- Publicada em 01 de Setembro de 2017 às 17:33

Laudos liberam fiambres da rede Zaffari

Venda foi interrompida na quinta-feira devido à contaminação bactéria Listeria monocytogenes.

Venda foi interrompida na quinta-feira devido à contaminação bactéria Listeria monocytogenes.


FREDY VIEIRA/JC
Suzy Scarton
O grupo Zaffari retomou as atividades de processamento e de distribuição de fiambres. Na sexta-feira, o grupo recebeu laudos oficiais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) sobre as amostras realizadas em unidades do hipermercado na Capital. A venda de queijo, presunto, mortadela, salame e salsicha foi interrompida na quinta-feira devido à contaminação de um lote de queijo fracionado pela bactéria patológica Listeria monocytogenes.
O grupo Zaffari retomou as atividades de processamento e de distribuição de fiambres. Na sexta-feira, o grupo recebeu laudos oficiais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) sobre as amostras realizadas em unidades do hipermercado na Capital. A venda de queijo, presunto, mortadela, salame e salsicha foi interrompida na quinta-feira devido à contaminação de um lote de queijo fracionado pela bactéria patológica Listeria monocytogenes.
De acordo com nota divulgada pelo Zaffari, os laudos atestaram as condições satisfatórias dos alimentos, comprovando a contaminação em apenas um lote de queijo fracionado, na unidade do hipermercado Bourbon Ipiranga, para venda na própria loja. A unidade de processamento da avenida Assis Brasil, que atende ao hipermercado Bourbon Assis Brasil e a outras lojas da Capital, não apresentou registro da bactéria. Portanto, as atividades de processamento e de distribuição nesta unidade foram liberadas. No entanto, a unidade do Bourbon Ipiranga continuará interditada até que sejam feitas novas verificações e que ocorra liberação sanitária. Também por precaução, a unidade só comercializará produtos fatiados pré-embalados.
A presença da bactéria causou comoção nas redes sociais depois que áudios sobre o assunto se disseminaram via
WhatsApp. Para acalmar os ânimos, as secretarias de Saúde do Estado e de Porto Alegre descartaram, em coletiva de imprensa na manhã de sexta-feira, a possibilidade de uma epidemia de listeriose, a doença causada pela bactéria, embora tenham reforçado a recomendação de descarte dos fiambres adquiridos na rede de hipermercados como precaução.
Para quem consumiu os produtos, a recomendação é ficar atento aos sintomas de febre, diarreia e vômitos. O cirurgião do aparelho digestivo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Antônio Weston explica que o risco de contaminação é maior entre gestantes, imunodepressivos, recém-nascidos e idosos. "A principal via de contaminação é oral, por ingestão, mas é importante manter as mãos higienizadas", alerta.
Os sintomas podem levar mais de três semanas para se manifestarem. Caso apresente algum sintoma, a pessoa deve procurar atendimento médico para receber tratamento à base de antibióticos. Weston também recomendou o descarte dos alimentos comprados na rede Zaffari e a higienização dos recipientes em que foram armazenados e das prateleiras da geladeira que estiveram em contato com os fiambres. "É uma infecção intestinal mais intensa, que pode causar desidratação devido aos sintomas. Mas a possibilidade de contaminação em pessoas saudáveis é relativamente baixa", esclarece Weston.
O Procon de Porto Alegre estabeleceu um prazo de cinco dias úteis para que o Zaffari prestasse esclarecimentos sobre o ocorrido. A rede de hipermercados também se comprometeu a receber os produtos fatiados, independentemente da loja onde foram adquiridos, para ressarcimento ou troca por outra mercadoria, sem necessidade de apresentação da nota fiscal.
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