Publicada em 03 de Setembro de 2017 às 20:15

Expointer cresce 5,81% e ultrapassa os R$ 2 bilhões em negócios em 2017

Sartori salientou a presença de comitivas de 19 estados brasileiros e 11 países durante a feira

Sartori salientou a presença de comitivas de 19 estados brasileiros e 11 países durante a feira


FREDY VIEIRA/JC
Guilherme Daroit, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Apesar de toda a preocupação com a rentabilidade dos produtores em meio a um cenário de baixos preços dos produtos agropecuários, a 40ª Expointer se encerrou ontem com um volume de negócios de R$ 2.035.790.142,62. O valor representa um aumento de 5,81% em relação à edição do ano passado. Entretanto, pela primeira vez, foram incluídos no cálculo os automóveis, que totalizaram R$ 98 milhões em vendas. Sem eles, o resultado ainda seria melhor do que em 2016, mas o crescimento seria menor, em torno de 1%.
Principal segmento em vendas, as máquinas registraram aumento de 0,75% em negócios encaminhados, chegando a R$ 1,923 bilhão, resultado classificado como "uma vitória muito grande" pelo presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Claudio Bier. "Estava mais otimista no início da feira, acreditando em um aumento de 10%, mas depois percebemos a situação dos agricultores", comentou Bier.
O presidente avalia que os produtores estiveram mais seletivos, e que as negociações continuaram ocorrendo graças à tecnologia embarcada nas máquinas. As vendas foram puxadas, segundo Bier, por silos e por equipamentos para irrigação.
A participação do público foi um destaque positivo. Até as 13h do domingo, 382.642 pessoas haviam entrado no Parque de Exposições Assis Brasil para visitar a feira. Com isso, foi superada não apenas a meta de igualar 2016, quando o público ficou em 355 mil pessoas, como, muito provavelmente, também a barreira das 400 mil pessoas, pois os portões seguiram abertos até o fim do dia.
O aumento nos visitantes também teve impacto nas vendas dos setores mais ligados ao consumo do público em geral, como o artesanato e o Pavilhão da Agricultura Familiar. O primeiro registrou um crescimento de 7% em relação ao ano passado, atingindo R$ 1,1 milhão em vendas. Já as agroindústrias tiveram o melhor resultado percentual de toda a feira. A alta chegou aos 40%, atingindo uma venda recorde de R$ 2,85 milhões.
Além do clima, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag), Nestor Bonfanti, credita o bom resultado à tradição construída pelo espaço. "Além do público já entrar procurando o pavilhão, muitas agroindústrias estão vindo há várias edições e estão aprendendo melhor a vender", argumentou Bonfanti. Um novo espaçamento, aumentando a área de circulação, também teria ajudado.
"Tivemos uma Expointer dentro da realidade do momento", avaliou o secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo. O titular da pasta ainda salientou, além dos números, a realização de quase 500 eventos dentro da feira, e o contato de crianças com os animais, que julga "imensurável". "Neste ano, também tivemos queda de 15% nas ocorrências, quase todas por perda de documento", comemorou Polo, ressaltando que não houve nenhum caso de furto a veículos.
"A Expointer também vive um momento de travessia, assim como o País e o Estado", comentou o governador, José Ivo Sartori, aludindo a uma maior relevância dos debates e discussões nos nove dias de feira. Sartori salientou a presença de comitivas de 19 estados brasileiros e 11 países. As reuniões e anúncios referentes à segurança no campo e à reabertura da planta da Marfrig de Alegrete também foram destacadas. Sartori se comprometeu com obras de melhoria do Parque para 2018, como a cobertura do lavadouro do Gado de Corte e o novo pavilhão da agricultura familiar.
arte/jc
Apesar de toda a preocupação com a rentabilidade dos produtores em meio a um cenário de baixos preços dos produtos agropecuários, a 40ª Expointer se encerrou ontem com um volume de negócios de R$ 2.035.790.142,62. O valor representa um aumento de 5,81% em relação à edição do ano passado. Entretanto, pela primeira vez, foram incluídos no cálculo os automóveis, que totalizaram R$ 98 milhões em vendas. Sem eles, o resultado ainda seria melhor do que em 2016, mas o crescimento seria menor, em torno de 1%.
Principal segmento em vendas, as máquinas registraram aumento de 0,75% em negócios encaminhados, chegando a R$ 1,923 bilhão, resultado classificado como "uma vitória muito grande" pelo presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Claudio Bier. "Estava mais otimista no início da feira, acreditando em um aumento de 10%, mas depois percebemos a situação dos agricultores", comentou Bier.
O presidente avalia que os produtores estiveram mais seletivos, e que as negociações continuaram ocorrendo graças à tecnologia embarcada nas máquinas. As vendas foram puxadas, segundo Bier, por silos e por equipamentos para irrigação.
A participação do público foi um destaque positivo. Até as 13h do domingo, 382.642 pessoas haviam entrado no Parque de Exposições Assis Brasil para visitar a feira. Com isso, foi superada não apenas a meta de igualar 2016, quando o público ficou em 355 mil pessoas, como, muito provavelmente, também a barreira das 400 mil pessoas, pois os portões seguiram abertos até o fim do dia.
O aumento nos visitantes também teve impacto nas vendas dos setores mais ligados ao consumo do público em geral, como o artesanato e o Pavilhão da Agricultura Familiar. O primeiro registrou um crescimento de 7% em relação ao ano passado, atingindo R$ 1,1 milhão em vendas. Já as agroindústrias tiveram o melhor resultado percentual de toda a feira. A alta chegou aos 40%, atingindo uma venda recorde de R$ 2,85 milhões.
Além do clima, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag), Nestor Bonfanti, credita o bom resultado à tradição construída pelo espaço. "Além do público já entrar procurando o pavilhão, muitas agroindústrias estão vindo há várias edições e estão aprendendo melhor a vender", argumentou Bonfanti. Um novo espaçamento, aumentando a área de circulação, também teria ajudado.
"Tivemos uma Expointer dentro da realidade do momento", avaliou o secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo. O titular da pasta ainda salientou, além dos números, a realização de quase 500 eventos dentro da feira, e o contato de crianças com os animais, que julga "imensurável". "Neste ano, também tivemos queda de 15% nas ocorrências, quase todas por perda de documento", comemorou Polo, ressaltando que não houve nenhum caso de furto a veículos.
"A Expointer também vive um momento de travessia, assim como o País e o Estado", comentou o governador, José Ivo Sartori, aludindo a uma maior relevância dos debates e discussões nos nove dias de feira. Sartori salientou a presença de comitivas de 19 estados brasileiros e 11 países. As reuniões e anúncios referentes à segurança no campo e à reabertura da planta da Marfrig de Alegrete também foram destacadas. Sartori se comprometeu com obras de melhoria do Parque para 2018, como a cobertura do lavadouro do Gado de Corte e o novo pavilhão da agricultura familiar.
arte/jc
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