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Medicina e Saúde

- Publicada em 22 de Setembro de 2017 às 14:51

Polvos de crochê ajudam no tratamento de bebês prematuros no Hospital São Camilo

Estudos comprovam que, ao abraçar o brinquedo, os recém-nascidos se sentem mais calmos e protegidos

Estudos comprovam que, ao abraçar o brinquedo, os recém-nascidos se sentem mais calmos e protegidos


CAMILA MORAES/DIVULGAÇÃO/JC
Bebês prematuros que nasceram na Fundação de Saúde Pública São Camilo de Esteio (Fspsce) receberam um presente especial: polvos de crochê confeccionados por voluntárias do Lions Clube, de Sapucaia do Sul. Os bonecos foram entregues à coordenação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do hospital, que fez a esterilização dos bichinhos para que as crianças pudessem utilizá-los no projeto Terapia do Octo. A prática surgiu na Dinamarca, foi difundida em outros países da Europa e, há algum tempo, foi adotada em hospitais brasileiros.
Bebês prematuros que nasceram na Fundação de Saúde Pública São Camilo de Esteio (Fspsce) receberam um presente especial: polvos de crochê confeccionados por voluntárias do Lions Clube, de Sapucaia do Sul. Os bonecos foram entregues à coordenação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do hospital, que fez a esterilização dos bichinhos para que as crianças pudessem utilizá-los no projeto Terapia do Octo. A prática surgiu na Dinamarca, foi difundida em outros países da Europa e, há algum tempo, foi adotada em hospitais brasileiros.
Voluntárias da instituição doaram 23 bonecos para a casa de saúde esteiense. "Nos reunimos, entre 10 mulheres, todas as segundas-feiras, para confeccionar os bichinhos de crochê. É um prazer poder ajudar. Somos voluntárias para fazer o bem", diz Jeanete Reckziegel, moradora de Sapucaia do Sul.
"Ao abraçar o brinquedo feito de crochê, os recém-nascidos se sentem mais calmos e protegidos, pois os tentáculos, conforme estudos já desenvolvidos, remetem ao cordão umbilical e dão segurança semelhante à do útero materno, proporcionando um aconchego maior e também melhorando a frequência cardíaca. Cada paciente utiliza um único polvo e, assim que recebe alta, leva o seu bichinho para casa", explica o coordenador da UTI Neonatal do São Camilo, Gadiel Oliveira do Canto.
Além dos projetos do Lions Clube, o Hospital São Camilo tem outros parceiros que atuam de forma voluntária. O Espaço da Leitura São Camilo é um exemplo. Organizado pela bibliotecária Zilmar Sampaio, o lugar, reservado para aqueles que querem ler, fica no saguão do hospital. Servidora da rede municipal de educação, Zilmar cuida da biblioteca do Centro Municipal de Educação Básica Edwiges Fogaça. No São Camilo, dedica seu tempo livre com contação de histórias para pacientes internados.
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