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Medicina e Saúde

- Publicada em 22 de Setembro de 2017 às 14:43

Começam testes de novo tratamento para câncer de mama no Hospital Conceição

O Hospital Conceição está recrutando pacientes com câncer de mama triplo negativo, com doença avançada ou localizada, para uma pesquisa clínica com o medicamento Atezolizumabe. Essa é a primeira vez em que o Brasil iniciará o estudo de uma nova droga antes dos demais países. Por enquanto, sete pacientes estão em tratamento na instituição gaúcha, e há vagas para mais interessados, desde que se enquadrem nos requisitos exigidos. Não há limitação de cidade, estado ou plano de saúde, segundo o médico José Luiz Pedrini, chefe do Serviço de Mastologista do Hospital Conceição.
O Hospital Conceição está recrutando pacientes com câncer de mama triplo negativo, com doença avançada ou localizada, para uma pesquisa clínica com o medicamento Atezolizumabe. Essa é a primeira vez em que o Brasil iniciará o estudo de uma nova droga antes dos demais países. Por enquanto, sete pacientes estão em tratamento na instituição gaúcha, e há vagas para mais interessados, desde que se enquadrem nos requisitos exigidos. Não há limitação de cidade, estado ou plano de saúde, segundo o médico José Luiz Pedrini, chefe do Serviço de Mastologista do Hospital Conceição.
"O Atezolizumabe tem o potencial de atingir diretamente as células cancerosas e de ser pouco agressivo ao organismo das pacientes. É uma substância produzida a partir de anticorpos, é segura e passou pelas etapas de testes antes de ser liberada para uso em humanos", afirma o médico. Pedrini diz que o medicamento é um anticorpo, uma espécie de vacina, que vai atuar na célula com o câncer.
O Atezolizumabe pode ser administrado em qualquer fase do tratamento do câncer triplo negativo. As pacientes recrutadas neste estudo continuarão recebendo a quimioterapia, que é o tratamento padrão nos casos de câncer. Porém uma parte delas receberá também a nova substância. A aplicação do medicamento é feita por meio de duas injeções a cada duas semanas.
Além do Brasil, outros 27 países estão envolvidos na pesquisa. Os resultados serão comparados entre aquelas pessoas que só fizeram o tratamento convencional e aquelas que, além do convencional, administraram essa nova substância de anticorpo. "Se esse braço que usou o anticorpo for bem melhor, aí ele é incorporado ao tratamento. Uma fase seguinte é começar a substituir a quimioterapia só pela medicação", comenta Pedrini, ressaltando que a eliminação da quimioterapia só seria possível considerando o sucesso do Atezolizumabe, pelo menos após cinco anos de testes.
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