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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2017 às 19:31

Presidente da Riachuelo pede desculpas por criticar decisão de procuradora

O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, pediu desculpas à procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Norte Ileana Neiva Mousinho, nesta quinta-feira, após se manifestar contra uma ação que pede R$ 37,7 milhões de indenização à rede varejista por terceirizar a produção com condições trabalhistas piores que as dos funcionários diretos da empresa.
O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, pediu desculpas à procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Norte Ileana Neiva Mousinho, nesta quinta-feira, após se manifestar contra uma ação que pede R$ 37,7 milhões de indenização à rede varejista por terceirizar a produção com condições trabalhistas piores que as dos funcionários diretos da empresa.
Rocha havia usado as redes sociais para convocar uma manifestação em frente ao MPT do Rio Grande do Norte. Em postagem direcionada à procuradora Ileana Mousinho, o executivo disse que ela persegue a companhia. "Ao nos expulsar do nosso próprio estado, a senhora nos obrigou a construir nossas fábricas em outros estados e países, que nos recebem com o respeito que merece quem cria empregos e riqueza. A iniciativa é toda dela. É uma coisa pessoal", disse, ao citar "visão marxista" como razão para a suposta perseguição. Nas redes sociais, o empresário acusa a procuradora de "ódio" e diz que "todo o mal" que ela tem causado à companhia "recai sobre os trabalhadores".
Ele disse que o piso salarial do setor tem como referência o salário-mínimo, e que os valores são semelhantes na fábrica própria, nos arredores de Natal, e nas pequenas confecções terceirizadas.
Posteriormente, Rocha se desculpou com a procuradora, também pelas redes sociais. "Ao defender os interesses da Guararapes Confecção, não quis atingir a honra da procuradora. Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas."
O presidente da Riachuelo, porém, manteve sua posição em relação à terceirização. "Reafirmo, no entanto, minha posição a favor de práticas trabalhistas mais modernas, já aprovadas pela recente reforma, em linha com o que se pratica na grande maioria dos países", escreveu.
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