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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2017 às 18:54

Serviços para empresas puxam queda no setor

Em agosto, houve alta de 3% na atividade de transportes

Em agosto, houve alta de 3% na atividade de transportes


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Os serviços prestados a empresas puxaram a queda de 3,2% no volume de serviços prestados no País em julho, em relação ao mesmo mês de 2016. Os segmentos de transportes e serviços prestados às famílias, porém, impediram uma perda maior. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os serviços prestados a empresas puxaram a queda de 3,2% no volume de serviços prestados no País em julho, em relação ao mesmo mês de 2016. Os segmentos de transportes e serviços prestados às famílias, porém, impediram uma perda maior. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceu 3%, enquanto os serviços prestados às famílias avançaram 1,5% em julho ante julho de 2016.
Segundo Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a redução na taxa de desemprego, a inflação mais baixa e o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) impulsionaram os gastos com os serviços prestados às famílias. No caso dos transportes e armazenagem, houve ajuda da safra recorde e do aumento das exportações de produtos agrícolas e industriais.
Na direção oposta, houve recuos em julho em outros serviços (-11,6%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,8%); e serviços de informação e comunicação (-4,1%). O agregado especial das atividades turísticas recuou 5,0% ante julho de 2016.
Em termos de composição da taxa, a redução de 3,2% no volume global de serviços prestados teve contribuições positivas de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,8 ponto percentual), e serviços prestados às famílias (0,1 ponto percentual), mas negativas de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9 ponto percentual); serviços de informação e comunicação (-1,4 ponto percentual); e outros serviços (-0,8 ponto percentual).
"O setor de serviços não está ainda apresentando recuperação. Quando essas taxas negativas mês contra mesmo mês do ano anterior estiverem próximas de zero ou positivas, a gente pode afirmar que está havendo recuperação. Por enquanto, os serviços não reagiram ainda. A taxa acumulada em 12 meses dos serviços estacionou, isso evidencia que o setor não está recuperando", avaliou Saldanha.
O volume de serviços prestados acumulou uma queda de 4,6% nos 12 meses encerrados em julho.
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