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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 18:36

CNC eleva estimativa de alta para o varejo em 2017

Inflação baixa e queda dos juros melhoram as condições de compras

Inflação baixa e queda dos juros melhoram as condições de compras


/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção das vendas do varejo ampliado em 2017 de 1,8% para 2,2%. A mudança ocorre após a divulgação, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O comércio varejista registrou no mês de julho variação nula (0,0%) no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. O resultado ocorre após três meses seguidos de aumento.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção das vendas do varejo ampliado em 2017 de 1,8% para 2,2%. A mudança ocorre após a divulgação, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O comércio varejista registrou no mês de julho variação nula (0,0%) no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. O resultado ocorre após três meses seguidos de aumento.
Para a CNC, "a inflação baixa e as taxas de juros em queda são fundamentos econômicos importantes para as condições de consumo e devem permanecer com este comportamento, contribuindo de forma positiva para a reação das vendas no curto prazo".
A CNC apontou ainda como fundamental a recuperação do mercado de trabalho a partir da segunda metade do ano e a reativação dos investimentos como condição necessária para a sustentabilidade do desempenho do comércio.
Segundo a PMC, o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo está entre os três que mais avançaram nas vendas, e teve variação de 0,7%, entre junho e julho. Os outros destaques foram tecidos, vestuário, calçados (0,3%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,4%).
A pesquisa do IBGE mostrou que o varejo ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção teve variação positiva de 0,2% no volume de vendas em julho na comparação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Conforme o IBGE, o resultado foi influenciado pela combinação da redução de 0,8% das vendas em veículos e motos, partes e peças e do avanço de 0,9% em material de construção em julho de 2017, se comparado ao mês anterior.
A CNC destacou que o quinto crescimento mensal das vendas no ano e o segundo consecutivo indicam um lento, mas claro processo de recuperação do volume de vendas em 2017. Segundo o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes, as vendas que foram favorecidas pelo dinheiro que entrou na economia com o pagamento das contas inativas do FGTS deixarão de ter esta influência e vão precisar se sustentar na retomada de investimentos e geração de emprego. "Com o fim do efeito dos saques das contas inativas do FGTS sobre as vendas, a continuidade da tendência de crescimento do setor nos próximos meses dependerá da aceleração na geração de postos de trabalho e da retomada dos investimentos, que acusaram 14 quedas nos últimos 15 trimestres", apontou.
A pesquisa do IBGE mostrou ainda que, em julho de 2017, 16 das 27 unidades da Federação registraram crescimento nas vendas do varejo na comparação com junho deste ano na série ajustada sazonalmente. Os percentuais mais elevados foram no Amazonas (3%), Santa Catariana (2,4%) e Roraima (2,2%). A que teve maior recuo foi Tocantins (-5,3%). Com relação a julho de 2016, Santa Catarina ficou na frente (14,2%), seguido de Alagoas (10,3%).
 
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