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mercado de capitais

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 19:51

Focus eleva projeção para PIB e reduz para inflação

O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção para a inflação e aumentar a estimativa para o crescimento da economia neste ano. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 3,38% para 3,14% neste ano, na terceira redução seguida. A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada de 0,5% para 0,6% neste ano. Para 2018, a estimativa de crescimento passou de 2% para 2,1%. Os dados são do boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC).
O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção para a inflação e aumentar a estimativa para o crescimento da economia neste ano. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 3,38% para 3,14% neste ano, na terceira redução seguida. A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada de 0,5% para 0,6% neste ano. Para 2018, a estimativa de crescimento passou de 2% para 2,1%. Os dados são do boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC).
Para 2018, a projeção do IPCA foi reduzida de 4,18% para 4,15%, no segundo ajuste consecutivo. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito. A expectativa do mercado financeiro para a Selic foi reduzida de 7,25% para 7% ao ano, no fim de 2017, e de 7,50% para 7,25% ao ano, ao final de 2018.
 Focus - Projeção Semanal

Ibre/FGV revisa estimativa de crescimento da economia

Após a surpresa positiva com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, os pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) revisaram para cima, de 0,3% para 0,7%, a projeção de alta da atividade econômica em 2017. Para o terceiro trimestre, o Ibre/FGV manteve a estimativa de crescimento de 0,1% na margem, ou seja, em relação ao segundo trimestre.
A revisão na projeção para o ano fechado se impôs porque os pesquisadores da FGV estimavam recuo de 0,2% na margem e queda de 0,3% em relação ao segundo trimestre de 2016, quando, na verdade, os dados surpreenderam, com altas de 0,2% e 0,3%, respectivamente, como informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de setembro.
"De fato, o número veio maior do que a gente esperada. A grande surpresa foi a agropecuária", afirmou a pesquisadora Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro Ibre e responsável pelas projeções do instituto, em seminário de análise de conjuntura, promovido pelo Ibre/FGV, no Rio de Janeiro.
A composição do PIB no terceiro trimestre caminha para um desenho semelhante ao do segundo trimestre, segundo Silvia.
Nesse caso, o avanço do consumo das famílias seguirá chamando atenção, embora em ritmo inferior ao visto no PIB de abril a junho. O PIB da indústria também deverá vir positivo, enquanto o forte desempenho da agropecuária no primeiro semestre deverá contribuir negativamente com a atividade, na margem.
Para 2018, o Ibre/FGV projeta crescimento de 2,2%. "Continuamos com algo mais conservador", afirmou Silvia, citando a incerteza eleitoral, e seu efeito sobre o comportamento dos investimentos, assim como a crise fiscal como problemas para o cenário de crescimento no próximo ano.