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Economia

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 18:38

Linha de produção absorve novas vagas

Indicadores do Ministério do Trabalho mostram que salário médio de admissão está em R$ 1,2 mil

Indicadores do Ministério do Trabalho mostram que salário médio de admissão está em R$ 1,2 mil


BERTRAND GUAY/BERTRAND GUAY/AFP/JC
A recuperação da indústria da transformação trouxe com ela a volta das contratações no setor. Em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados 12.594 empregos com carteira assinada nessa área. O alimentador de linha de produção foi o profissional com o melhor desempenho.
A recuperação da indústria da transformação trouxe com ela a volta das contratações no setor. Em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados 12.594 empregos com carteira assinada nessa área. O alimentador de linha de produção foi o profissional com o melhor desempenho.
A atividade aparece na primeira colocação no ranking por ocupação do saldo de empregos do mês, com a criação de 12.002 vagas e salário médio de admissão de R$ 1,2 mil. Elas estão principalmente nas empresas da indústria de produtos alimentícios e das do material de transporte, subsetor que inclui a produção automobilística.
Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse é mais um sinal de que a economia está se equilibrando e, com ela, os empregos. "Quando vemos vagas novas surgindo em setores que não dependem tanto da sazonalidade, podemos respirar um pouco mais aliviados, porque isso mostra estabilidade", avalia.
Alimentação de linha de produção é uma atividade importante, que está presente em diferentes etapas da fabricação de produtos alimentares e bebidas, artigos de borracha e plástico, máquinas, equipamentos e aparelhos de material elétrico. Mas ainda é majoritariamente masculina. Das mais de 12 mil vagas criadas para essa ocupação em julho, 84% foram ocupadas por homens, a maioria jovens. Do total de contratados, 55% tinham entre 18 e 24 anos; e 16%, entre 25 e 29. Os empregados na faixa dos 30 aos 39 anos ocuparam 23% do saldo de empregos.
Já a escolaridade é predominante foi o Ensino Médio (completo ou incompleto), que respondeu por 75% do saldo de empregos no mês. Os empregados com até o Ensino Fundamental completo foram 22% do total. Trabalhadores com nível superior foram minoria, com apenas 3% das novas contratações.
O ranking das ocupações para julho mostra também um índice alto de contratação nas atividades relacionadas à agricultura, como trabalhador volante no campo e no cultivo de árvores frutíferas. Elas figuram na segunda e terceira colocações, respectivamente, e somam 9.628 novos postos. Em quarto lugar, ficou outra ocupação importante para os resultados positivos da economia: a de servente de obras, com saldo de 4.458 postos. Ela reflete o desempenho da Construção Civil, que, após 33 meses de desempenhos negativos, criou 724 vagas formais em julho. A última vez em que o saldo de empregos formais havia sido positivo no setor foi em setembro de 2014, quando tinham sido abertos 8.437 postos.
 
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