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Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 20:15

Macron diz que Europa não precisa mais do FMI

Declarações de Macron (e) foram feitas após reunião com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras (d)

Declarações de Macron (e) foram feitas após reunião com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras (d)


ARIS MESSINIS/AFP/JC
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta quinta-feira, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve se afastar de seu papel nos resgates europeus. O movimento rompe com uma política amplamente aceita no continente quando a Grécia buscou ajuda internacional há sete anos.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta quinta-feira, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve se afastar de seu papel nos resgates europeus. O movimento rompe com uma política amplamente aceita no continente quando a Grécia buscou ajuda internacional há sete anos.
Em uma visita de dois dias a Atenas, Macron afirmou que o fundo de resgate da zona do euro, o Mecanismo Europeu de Estabilidade, deve desempenhar o papel principal no resgate financeiro dentro da zona monetária. A França, segunda maior economia da Europa, havia apoiado a insistência da Alemanha em envolver o FMI para impor medidas de austeridade que vieram com programas de resgate na Grécia e em outras economias como Irlanda, Portugal e Chipre.
No entanto, Macron afirmou não acreditar que foi o método certo o FMI supervisionar os programas europeus e intervir da maneira como fez. "Trabalhemos na Europa e não nos voltemos para agências externas." As observações do presidente francês foram feitas pouco depois de uma reunião entre ele e o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e antes de pronunciar um discurso sobre o futuro da Europa em Atenas. "A presença do FMI foi um sistema de falta de confiança entre os países europeus", comentou.
A Grécia considera a França aliada e um contrapeso vital para evitar a Alemanha em seus esforços para aliviar os rigorosos termos de resgates internacionais. Atenas confiou em empréstimos internacionais de resgate desde 2010 e, em troca, viu sua economia sob supervisão rigorosa pelos credores.
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