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Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 22:32

Rodrigo Maia diz que vai pautar votação da reforma da Previdência em outubro

Maia pedirá ajuda ao governo para obter quorum

Maia pedirá ajuda ao governo para obter quorum


MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira que vai pautar a votação da reforma da Previdência em outubro, após a análise da reforma política pelos deputados. Maia disse que a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de abrir um procedimento que pode levar à rescisão do acordo de delação premiada da JBS não deve ajudar no andamento das medidas econômicas no Congresso. "Vamos pedir ao governo para que nos ajude a dar quórum. A base tem número e o governo tem condições de colaborar com a Câmara para que a gente possa votar a reforma da Previdência em outubro", disse Maia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira que vai pautar a votação da reforma da Previdência em outubro, após a análise da reforma política pelos deputados. Maia disse que a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de abrir um procedimento que pode levar à rescisão do acordo de delação premiada da JBS não deve ajudar no andamento das medidas econômicas no Congresso. "Vamos pedir ao governo para que nos ajude a dar quórum. A base tem número e o governo tem condições de colaborar com a Câmara para que a gente possa votar a reforma da Previdência em outubro", disse Maia.
A reforma da Previdência está parada na Câmara desde que veio à público a delação dos executivos da JBS, em maio. A proposta de emenda à Constituição (PEC) foi aprovada em uma comissão especial da Câmara ainda precisa passar por duas votações pelo plenário, antes de ser enviada ao Senado. O ministro Moreira Franco, da secretaria-geral, disse que a "espetacularização" das delações da JBS atrapalhou a economia do País e travou a reforma da Previdência. "A reforma da Previdência, não tivesse havido essa espetacularização, já poderia ter sido votada. Estaria tudo muito bem", afirmou o ministro palaciano, acrescentando que a delação atrapalhou a economia do Brasil. "Rigorosamente, todos esses episódios contribuíram muito para que a situação econômica não tivesse os ganhos que poderia ter. Os números que temos hoje poderiam ser muito maiores", argumentou.
Nesta quinta-feira, prestaram depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) os delatores Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis. Desde a segunda-feira passada, o caso teve uma reviravolta, quando a PGR anunciou uma nova gravação que lança suspeitas sobre omissão de crimes nas colaborações premiadas e favorecimento aos delatores por parte do ex-procurador Marcello Miller.
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