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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2017 às 19:36

Entidades dizem que negociações estão abertas

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo) divulgaram nota conjunta a respeito da negociação, realizada com a intermediação da Advocacia-Geral da União (AGU), de um acordo a respeito das perdas da poupança com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. As entidades afirmaram que "as negociações em torno de um acordo para o caso dos planos econômicos continuam abertas".
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo) divulgaram nota conjunta a respeito da negociação, realizada com a intermediação da Advocacia-Geral da União (AGU), de um acordo a respeito das perdas da poupança com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. As entidades afirmaram que "as negociações em torno de um acordo para o caso dos planos econômicos continuam abertas".
"O processo, mediado pela AGU, envolve todas as partes que precisam ser contempladas na solução", informou a nota. "O acordo está em estágio avançado, mas não há solução simples para problema difícil. Basta lembrarmos que o Judiciário acumula, nas últimas três décadas, quase 1 milhão de processos relacionados aos planos econômicos." As entidades disseram, ainda, que, para o acordo ser consistente, as negociações são minuciosas. As partes tiveram um encontro na AGU, nesta terça-feira, para discutir valores e outros detalhes do acordo. "Oo processo negocial foi novamente interrompido e deve ser retomado na próxima semana", registrou a nota. Mais cedo, a própria AGU, por meio de nota, havia informado que uma nova rodada de negociação deve ocorrer na semana que vem.
"A Febraban e a Febrapo reafirmam seu entendimento de que o acordo é a melhor solução para os poupadores, para os bancos e para a sociedade. O entendimento abreviará o recebimento das indenizações pelos poupadores, gerará economia aos bancos e injetará na economia um montante relevante. Ao mesmo tempo, vai contribuir para desafogar o Judiciário", acrescentou a nota conjunta.
Nesta terça-feira, foi informado que o acordo para ressarcimento das perdas da poupança, conforme fonte a par das negociações, pode ficar entre R$ 8 bilhões e R$ 16 bilhões. O valor a ser pago aos poupadores, no entanto, ainda será definido a partir da negociação entre a Febraban, que fala em nome das instituições financeiras, e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Febrapo, que defendem os interesses dos poupadores. As partes apresentaram, no encontro seus números.
O valor exato dependerá de pontos do acordo que ainda estão em aberto. Entre eles, o percentual de desconto aplicado sobre os valores a serem recebidos pelos poupadores e a quantidade de parcelas para a quitação dos débitos. A expectativa de quem participa das negociações é de que um acordo seja finalizado ainda em setembro, o que permitiria que os pagamentos fossem iniciados antes mesmo do Natal. Com isso, haveria injeção de recursos na economia, em um momento em que o governo luta para acelerar a retomada.
 
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