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mercado de capitais

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 19:39

Sem Nyse, Ibovespa sobe e atinge 72 mil pontos

A ausência das bolsas de Nova Iorque (Nyse) reduziu o volume de negócios ontem, mas não impediu o Índice Bovespa de avançar mais um pouco, alcançando o patamar dos 72 mil pontos, no qual não fechava desde novembro de 2010. O índice terminou o dia em alta de 0,29%, aos 72.128 pontos.
A ausência das bolsas de Nova Iorque (Nyse) reduziu o volume de negócios ontem, mas não impediu o Índice Bovespa de avançar mais um pouco, alcançando o patamar dos 72 mil pontos, no qual não fechava desde novembro de 2010. O índice terminou o dia em alta de 0,29%, aos 72.128 pontos.
A leve alta do dia foi determinada principalmente pelas ações ligadas a commodities. Com altas de moderadas a significativas, Petrobras, Vale e siderúrgicas compensaram o fraco desempenho dos papéis do setor financeiro, que voltou a passar por correções. Profissionais do mercado afirmam que prevaleceu entre os investidores um otimismo contido em relação à economia brasileira, apesar da cautela com questões do cenário político doméstico e da tensão geopolítica envolvendo a Coreia do Norte.
"A alta do PIB, a desaceleração da inflação e a expectativa de queda de juros contribuem para uma perspectiva mais positiva para o cenário doméstico e os resultados da empresas", disse Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos. Suzaki cita ainda o Boletim Focus, do Banco Central, que, entre outros pontos, mostrou redução das estimativas para o IPCA de 2017, de 3,45% para 3,38%. A projeção para o PIB do ano subiu de 0,39% para 0,50%, confirmando as revisões feitas desde o anúncio de crescimento de 0,2% da economia no segundo trimestre.
Apesar das quedas do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais, Petrobras e Vale terminaram o dia no azul. Petrobras ON e PN subiram 0,82% e 1,07%, respectivamente. Já Vale ON avançou 1,21%. Entre as siderúrgicas, os destaques foram Usiminas PNA ( 7,89%) e Gerdau PN ( 2,54%).
Em dia de feriado do Dia do Trabalho nos EUA e de volume limitado de negócios, o dólar operou em queda ao longo do dia e fechou no patamar dos R$ 3,13. De acordo com profissionais no mercado, este movimento foi impulsionado principalmente por exportadores, que resolveram atuar no mercado se antecipando ao feriado do dia 7 de Setembro. A queda, no entanto, foi limitada devido à cautela global, após a Coreia do Norte ter realizado seu maior teste nuclear, o que fez a divisa dos EUA subir ante a maioria das moedas emergentes.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,22%, aos R$ 3,1381. O giro financeiro somou US$ 918 milhões.
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Ações do Magazine Luiza ultrapassam os R$ 600,00

Varejista realizou assembleia geral e papéis tiveram alta de 10,22%

Varejista realizou assembleia geral e papéis tiveram alta de 10,22%


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
O Magazine Luiza realizou ontem uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre o desdobramento da ação da companhia na razão de 1 para 8. Mesmo antes de anunciar ao mercado o resultado da votação dos acionistas, a ação superou os R$ 600,00, e fechou entre as maiores altas da B3.
Magazine Luiza ON fechou com alta de 10,22%, com a cotação de R$ 621,79. Com esse preço, a ação desdobrada em 8 passaria a valer R$ 77,72. Segundo operadores, a maior liquidez do ativo provocada pela operação, e os seguidos bons resultados recentes apresentados pela rede varejista devem impulsionar o papel no curto prazo.
Na semana passada, o BTG Pactual atualizou suas estimativas para o Magazine Luiza, projetando que, em cinco anos, 50% da margem bruta venha das vendas on-line, sejam diretas ou por meio do marketplace. Para os analistas, o Magazine Luiza se posiciona melhor que seus concorrentes no e-commerce, que está em crescimento no Brasil. Para o BTG, a rede deve entregar resultados acima da média e ser um "concorrente vencedor" nas vendas pela internet.
"A grande aposta da rede para a próxima década é o marketplace", declarou, na última semana, o presidente da rede, Frederico Trajano, após ter participado do evento Latam Retail Show, em São Paulo. O grande impulso foi dado no final de março, com a compra da startup de tecnologia IntegraCommerce, o que facilitou e acelerou a inclusão de novos vendedores na plataforma do Magazine Luiza. "Saímos de menos de 10 sellers no primeiro trimestre para mais de 350, e a perspectiva é chegar a 500 no final do ano", afirmou Trajano.