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Cultura

- Publicada em 24 de Setembro de 2017 às 20:54

Anna Mariano lança novo romance


LPM/DIVULGAÇÃO/JC
Ricardo Gruner
Após ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2012 com Atado de ervas - na categoria melhor romance de estreia -, Anna Mariano lança na próxima semana seu segundo trabalho de fôlego: Pra amanhecer ontem (L&PM, 336 págs., R$ 49,90). A sessão de autógrafos está marcada para terça-feira, na Saraiva do Moinhos Shopping (Olavo Barreto Viana, 36), a partir das 19h.
Após ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2012 com Atado de ervas - na categoria melhor romance de estreia -, Anna Mariano lança na próxima semana seu segundo trabalho de fôlego: Pra amanhecer ontem (L&PM, 336 págs., R$ 49,90). A sessão de autógrafos está marcada para terça-feira, na Saraiva do Moinhos Shopping (Olavo Barreto Viana, 36), a partir das 19h.
O novo livro foi desenvolvido ao longo de cinco anos, período em que a autora escreveu e pesquisou sobre a década de 1970. Com ações naquela época, a história destaca a casa da tradicional família Sampaio de Alcântara, onde cresceram as irmãs Olga, Clotilde, Maria Eulália e Ana Rita. A partir delas, Anna Mariano discorre sobre a repressão em diferentes esferas.
Elisa, filha de Olga, é uma das narradoras. "Uma das vozes é dessa menina, dilacerada. Ela começa a ver o que está acontecendo no País, mas também tem uma obrigação com a tradição, com a família", conta a escritora, que também tem no currículo Olhos de cadela, livro de poemas finalista do Açorianos em 2006.
Com a ditadura militar brasileira como pano de fundo para o enredo, Anna Mariano evoca questões como a presença de pessoas silenciosas que não se envolveram diretamente com a política durante o período. "Cada uma das três irmãs - e mais uma irmã de criação -, reage de forma diferente à repressão", descreve Anna, apontando também outros aspectos abordados: "Tem tanto a repressão política quanto a repressão da tradição e uma repressão sexual muito grande em uma família do interior do Rio Grande do Sul nos anos 1970. Mas é um tema que não tem data".
Para a contar a história, a autora também conta com um narrador onisciente e, em outros momentos, faz uso do olhar de uma das protagonistas. Em um relacionamento atribulado, a personagem é capaz de ler mãos e enxergar o futuro, mas não consegue controlar seu próprio destino.
Paralelamente ao lançamento, Anna Mariano trabalha em um próximo romance - e espera levar metade do tempo exigido para finalizar Pra amanhecer ontem. O elemento comum aos projetos é um contexto histórico: o panorama do trabalho inédito contempla italianos e a soja no Brasil. "Estou fazendo uma pesquisa para ver como gaúchos levaram tradições para o Mato Grosso - e migraram, como os avós fizeram da Itália para o Brasil."
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