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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 22:14

Semana decisiva

Afonso Motta (PDT-RS)

Afonso Motta (PDT-RS)


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) avalia que esta semana é decisiva para os rumos que o País deve tomar. Ele diz que é "hora de buscar uma saída" e que não vê "outra solução que não sejam as eleições de 2018". O pedetista afirma que, "do jeito que está hoje, e sem a regulação da eleição, não haverá uma solução definitiva". Motta argumenta que é difícil, porque "não se tem um caminho, não se imagina fazer uma campanha para presidente da República sem financiamento". Segundo Motta, "colocaram um bode na sala, aquele fundão de R$ 3 bilhões, e isso não permitiu nem que as pessoas raciocinassem". O deputado aponta que a eleição de 2018 é uma possibilidade de, pelo menos, "intencionar o País, discutir o projeto".
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) avalia que esta semana é decisiva para os rumos que o País deve tomar. Ele diz que é "hora de buscar uma saída" e que não vê "outra solução que não sejam as eleições de 2018". O pedetista afirma que, "do jeito que está hoje, e sem a regulação da eleição, não haverá uma solução definitiva". Motta argumenta que é difícil, porque "não se tem um caminho, não se imagina fazer uma campanha para presidente da República sem financiamento". Segundo Motta, "colocaram um bode na sala, aquele fundão de R$ 3 bilhões, e isso não permitiu nem que as pessoas raciocinassem". O deputado aponta que a eleição de 2018 é uma possibilidade de, pelo menos, "intencionar o País, discutir o projeto".
Pacto nacional
Motta defende que o novo presidente tem que tentar um pacto nacional para, aí sim, fazer as reformas com governabilidade, com legitimidade. "Não se enxerga outra coisa, a não ser uma ruptura", diz. Para Motta, "nesta semana, temos que ver se minimamente vai se criar uma condição para a eleição de 2018". E argumenta: "acho que, antes desse mês e de saber quais são as regras que vão valer, porque até dia 7 tem que se saber quais as regras que vão valer para as eleições de 2018, pouco poderá ser feito. E, queira ou não queira, até o (Michel) Temer (PMDB) está pensando em 2018. Então, tem que se saber como fazer essa eleição".
PSDB nome forte
Na opinião do parlamentar do PDT, nesta semana, ocorrerão algumas definições, e as coisas vão começar a acontecer dentro da normalidade. "Não há como mudar tudo, é muito difícil e, dentro da política tradicional, o PSDB é nome forte", assinala.
Alckmin forte
"Sem o (Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT), que vê sua candidatura ficar mais difícil a cada dia, o PSDB se recredencia", avalia Motta. "O nome mais forte dentro da lógica, dentro de tudo no PSDB, é o Geraldo Alckmin, que eu sinto que está assumindo uma campanha e enxergando uma luz no fim do túnel", finaliza.
Reforma da Previdência
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a defender que é hora de avançar com as reformas. Aproveitando os cenários positivos de indicadores para a economia, o ministro afirma que o Brasil está pronto para seguir com a agenda de reformas. A prioridade agora da equipe econômica é a reforma da Previdência que ainda divide a base aliada no Congresso. Apesar da inesperada revisão da delação dos executivos do grupo J&F, as notícias da economia mostram sensíveis melhoras para o governo nas votações do Legislativo. Líderes da base aliada ainda continuam reticentes em votar a reforma da Previdência, mesmo numa versão mais enxuta. Eles temem aprovar uma proposta impopular às vésperas da eleição de 2018.
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