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Política

- Publicada em 27 de Agosto de 2017 às 18:29

Partidos querem mudar para reconquistar eleitores

O efeito generalizado da Lava Jato, em que os políticos passaram por intenso descrédito, está provocando um "salve-se quem puder" nos partidos. A maioria pretende se apresentar com ares de renovação para a opinião pública. Mudam de nome. Mudam de sigla. Lançam nomes novos para substituir velhos caudilhos. Prometem modernizar e reciclar suas propostas.
O efeito generalizado da Lava Jato, em que os políticos passaram por intenso descrédito, está provocando um "salve-se quem puder" nos partidos. A maioria pretende se apresentar com ares de renovação para a opinião pública. Mudam de nome. Mudam de sigla. Lançam nomes novos para substituir velhos caudilhos. Prometem modernizar e reciclar suas propostas.
Outros, como o PT, em que os dirigentes foram abatidos por graves denúncias de corrupção, ameaçam voltar ao passado e adotar discursos radicais que os tornaram palatáveis aos descamisados há 30 anos. A maquiagem varia de sigla para sigla, mas só será possível avaliar quais terão sucesso nessa estratégia após a abertura das urnas em 2018. Agremiações tradicionais cogitam sucumbir a uma tendência à moda dos anos 1960 de abolir a palavra "partido". O nome virou palavrão no Brasil e está associado a atos ilegais e à prática de corrupção. O PMDB quer voltar a ser MDB. Embora isso não tenha resolvido no caso do PFL, que virou DEM, e de militantes do PV que se abraçaram a Marina Silva e teceram a Rede.
O PT está de volta ao passado, ressuscitando o radicalismo de seu líder Luiz Inácio Lula da Silva. Importantes lideranças do partido, como o ex-ministro Tarso Genro, falam em "refundar" a legenda, reconhecer os erros e pedir desculpas à sociedade, mas Lula impede qualquer processo de depuração. Além de não admitir erros, o ex-presidente promete radicalizar ainda mais o discurso Seassumir a presidência, controlando os veículos de comunicação e mandando "prender" juízes que o processaram por corrupção. Uma volta ao passado do PT sindicalista, como se isso melhorasse a vida dos metalúrgicos. Há muito tempo ele abandonou o "Lula paz e amor" que o elegeu presidente por dois mandatos.
 
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