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Política

- Publicada em 14 de Agosto de 2017 às 18:54

Crise não impede início da caravana dos candidatos

Prefeito de São Paulo, João Doria é um dos que despontam na largada

Prefeito de São Paulo, João Doria é um dos que despontam na largada


NELSON ALMEIDA/NELSON ALMEIDA/AFP/DIVULGAÇÃO/JC
A crise política que domina a agenda em Brasília e as incertezas da reforma política em discussão e suas consequências para a disputa do ano que vem não impedem os "presidenciáveis" de dar a largada em suas (pré) campanhas no segundo semestre. Como costuma acontecer em anos que antecedem eleições gerais, o calendário eleitoral se impõe no mês de agosto.
A crise política que domina a agenda em Brasília e as incertezas da reforma política em discussão e suas consequências para a disputa do ano que vem não impedem os "presidenciáveis" de dar a largada em suas (pré) campanhas no segundo semestre. Como costuma acontecer em anos que antecedem eleições gerais, o calendário eleitoral se impõe no mês de agosto.
No ranking de milhagens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), despontam na frente.
Doria, que tenta se firmar como antagonista do PT, vai passar por nove cidades em oito estados em quatro semanas. Quando questionado sobre a razão dos deslocamentos, o prefeito costuma dizer que São Paulo "é uma cidade brasileira" e que todos os custos são pagos por ele, que viaja em seu próprio avião.
Só entre junho e agosto, o tucano recebeu 37 convites para eventos fora do estado. Disse ter aceitado os que mais se conectavam com sua estratégia. As viagens selecionadas para agosto indicam uma tentativa de ganhar terreno no Nordeste, reduto histórico petista.
No dia 18, por exemplo, Doria será ciceroneado no Recife pelos ministros Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Mendonça Filho (DEM), da Educação. No dia 31, o senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) receberá o prefeito paulista em Campina Grande, na Paraíba.
Ao mesmo tempo em que procura ampliar a influência no PSDB, o prefeito consolida pontes com o aliado DEM, que, como o PMDB, já deixou as "portas abertas" para recebê-lo.
Aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB), padrinho político de Doria, dizem que ficaram "perplexos" com a movimentação do prefeito em campo aberto. Alckmin reagiu e também colocou o pé na estrada.
O governador foi a Brasília semana passada pressionar a executiva do PSDB a antecipar para dezembro a escolha do candidato tucano ao Planalto. Circulou pelo Congresso e conversou com as bancadas da sigla.
Avesso a viagens, o governador, que costuma "jogar parado", visitou Porto Alegre na sexta-feira e Florianópolis ontem. Até o fim do mês ele pretende ir a Fortaleza, onde será recebido porsenador Tasso Jereissati (CE). Presidente interino do PSDB, Jereissati apoia Alckmin na disputa interna com Doria. Para se contrapor ao discurso antipetista, Alckmin tem pregado a "conciliação".
 
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