Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 17:12

Maduro pedirá prisão de procuradora

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que pedirá à Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) a prisão da ex-procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, que deixou o país denunciando uma perseguição do governo. "A Venezuela solicitará um código vermelho para essas pessoas envolvidas em crimes graves", disse Maduro em uma coletiva de imprensa, referindo-se também ao deputado Germán Ferrer, cônjuge da ex-procuradora.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que pedirá à Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) a prisão da ex-procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, que deixou o país denunciando uma perseguição do governo. "A Venezuela solicitará um código vermelho para essas pessoas envolvidas em crimes graves", disse Maduro em uma coletiva de imprensa, referindo-se também ao deputado Germán Ferrer, cônjuge da ex-procuradora.
Na sexta-feira, Luisa e seu marido chegaram a Bogotá em um voo privado que partiu de Aruba, no Mar do Caribe. Na segunda-feira, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que a procuradora estava "sob proteção" e que seria concedido asilo, caso ela pedisse. No entanto, Luisa partiu rumo a Brasília, segundo as autoridades venezuelanas. De acordo com o jornal El Tiempo, ela participará hoje de uma reunião de procuradores no Brasil e em seguida viajará para os Estados Unidos.
A procuradora foi destituída do cargo pela Assembleia Constituinte no dia 5 de agosto. Seu marido, Germán Ferrer, um deputado dissidente do chavismo, teve a prisão pedida por suspeita de integrar uma rede supostamente envolvida na extorsão de suspeitos de corrupção.
Nos últimos anos, Luisa, uma ex-chavista declarada, fez denúncias contra o governo, acusando Maduro de ter "ambições ditatoriais", e com processos contra vários funcionários por suposta corrupção e violação de direitos humanos. Agora, é acusada pelas mortes ocorridas nos protestos contra o governo da Venezuela e de participar de um esquema de corrupção junto com seu marido. Também vinha denunciando ameaças pessoais contra ela e alguns de seus familiares, e responsabilizou o governo por qualquer coisa que poderia lhe ocorrer. Ferrer, por sua vez, se afastou da situação, formando uma pequena bancada no Parlamento, de maioria opositora.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO