O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o crescimento do movimento de retirada de monumentos de heróis confederados e declarou que o país está vendo "a história e a cultura serem destruídas". Os comentários, feitos no Twitter nesta quinta-feira, ocorrem após os protestos de grupos supremacistas brancos em Charlottesville, no último fim de semana, que se manifestaram contra a retirada da estátua do general Robert E. Lee na cidade. O general comandou o Exército da Virgínia na Guerra Civil dos EUA (1861-18165), e buscava a independência para impedir a abolição da escravidão.
Diversas cidades norte-americanas vêm retirando estátuas que homenageiam militares confederados, por terem defendido o regime escravocrata. "Não se pode mudar a história, mas você pode aprender com ela. A beleza que vem sendo retirada de nossas cidades e parques será imensamente sentida e nunca será possível substituí-la", escreveu Trump.
O presidente ainda negou ter igualado os membros do movimento racista da Ku Klux Klan (KKK), neonazistas e supremacistas brancos a pessoas como Heather Heyer, ativista que foi morta atropelada no sábado em Charlottesville enquanto participava de um protesto contra os grupos de extrema-direita.
"Em busca de publicidade, Lindsey Graham (senador republicano) falsamente afirmou que eu disse que existe uma equivalência moral entre a KKK, neonazistas e supremacistas brancos e pessoas como a sra. Heyer. Que mentira tão nojenta. Ele não pode esquecer seu naufrágio eleitoral. O povo da Carolina do Sul se lembrará!", afirmou Trump. O senador tentou se candidatar à presidência pelo Partido Republicano em 2016, mas não teve sucesso e abandonou as primárias, vencidas por Trump.