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Internacional

- Publicada em 15 de Agosto de 2017 às 16:27

Kim adia plano para atacar EUA

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou ontem (noite de segunda-feira no Brasil) que adiará o plano de um teste de mísseis mirando a ilha norte-americana de Guam, no Pacífico, anunciado na quinta-feira.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou ontem (noite de segunda-feira no Brasil) que adiará o plano de um teste de mísseis mirando a ilha norte-americana de Guam, no Pacífico, anunciado na quinta-feira.
O adiamento foi anunciado horas depois que a China, principal aliado norte-coreano, suspendeu as importações de carvão, ferro, chumbo, minério e pescado, o que deve prejudicar fortemente a economia do país vizinho. Apesar da medida, Kim voltou a exigir aos EUA que "parem de vez com provocações arrogantes".
"Kim disse que, se os ianques persistirem com suas ações extremamente imprudentes e perigosas, testando o comedimento da República Democrática Popular da Coreia, a última tomará uma importante decisão, assim como já foi declarado", informou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
O mandatário ainda defendeu, afirma a agência, que os EUA tomem "uma decisão apropriada", a fim de desarmar as tensões e evitar um conflito militar, em referência aos exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul. O treinamento militar, previsto para a semana que vem, ainda não foi cancelado por Washington e Seul. Em resposta, a Coreia do Norte anunciou os testes de mísseis de médio alcance que poderiam chegar a Guam.
A medida foi anunciada dias depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou responder "com fogo e fúria" se Pyongyang for capaz de colocar uma bomba nuclear em um míssil, como informado pelo jornal Washington Post.
A guerra retórica deixou países da região em alerta, incluindo Rússia e China, que pediram calma. Ontem, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que fará tudo para evitar uma nova guerra na região.
Mais cedo, o secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, disse que ele e o secretário de Estado, Rex Tillerson, se movimentam para diminuir as tensões e buscar uma solução diplomática, especialmente com apoio chinês.
 
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