Ulisses Miranda

Mercado mobile chegou a 168 milhões de aparelhos no Brasil e é a aposta da Sense Design

Empreendedor fatura com design de aplicativos

Ulisses Miranda

Mercado mobile chegou a 168 milhões de aparelhos no Brasil e é a aposta da Sense Design

O número de smartphones no Brasil, segundo a Fundação Getulio Vargas, chegou a 168 milhões em 2016. Essa enxurrada de aparelhos abastece o mercado mobile. Entre as oportunidades geradas pelo nicho, o desenvolvimento de aplicativos se mostra um navio a pleno vapor. Foi nesse oceano que a Sense Design colocou sua embarcação, em 2014, com um escritório no estilo home office em Porto Alegre.
O número de smartphones no Brasil, segundo a Fundação Getulio Vargas, chegou a 168 milhões em 2016. Essa enxurrada de aparelhos abastece o mercado mobile. Entre as oportunidades geradas pelo nicho, o desenvolvimento de aplicativos se mostra um navio a pleno vapor. Foi nesse oceano que a Sense Design colocou sua embarcação, em 2014, com um escritório no estilo home office em Porto Alegre.
O fundador da empresa é Lucas Monteiro, de 26 anos, que trabalhou em agências de publicidade e restaurantes (formado, inclusive, em Gastronomia) antes de dar as primeiras remadas no ramo dos apps.
Segundo Lucas, a Sense é um estúdio criativo onde se planeja, do início ao fim, o projeto dos clientes, criando tanto design quanto o desenvolvimento, através de códigos e programação da ferramenta pretendida.
Caso o cliente tenha alguma das etapas concluídas, não há problema. "Somos totalmente flexíveis quanto a isso", destaca Lucas, lembrando que a Sense também trabalha com o mesmo serviço para plataformas voltadas à web, como sites.
Uma solução em progresso, atualmente, está sendo efetuada para uma startup que será incubada pelo Google. Lucas conta que a plataforma desse cliente era bastante funcional, mas a gigante norte-americana de tecnologia exige um design específico de suas incubadas.
O primeiro objetivo do profissional, quando abriu a empresa, empreitada conciliada ao emprego formal, era faturar mais do que os R$ 2 mil de salário que recebia numa agência de publicidade. "Em quatro meses, estava tirando R$ 20 mil", conta Lucas. A partir desse momento, pôde abandonar a carteira de trabalho.
Em poucos meses, o regime de tributação do negócio dele foi alterado para abranger um faturamento mais elevado. "Com isso, dá para ver o tamanho da curva de crescimento. Começou do zero e até pegou a gente de surpresa", lembra o empreendedor.
A demanda de trabalho da empresa chega, sobretudo, do Sudeste e dos vizinhos catarinenses. Lucas e sua equipe também já realizaram projetos para Portugal e Nova Zelândia.
Isso se deve, segundo o jovem, às indicações dos clientes. "Graças à qualidade que a gente preza é que são gerados novos contatos", acredita.
Para Lucas, os interessados em investir na tecnologia de aplicativos precisam ter alguns pontos preestabelecidos. Muito mais do que dinheiro (que, claro, é primordial), o cliente necessita entender que o tempo é uma engrenagem essencial. "Aplicativo é planejamento", sentencia ele.
A Sense trabalha com uma equipe de seis pessoas, cada uma em sua casa. São quatro desenvolvedores e dois designers, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Em média, eles se ocupam com cinco projetos simultaneamente.
Os contratos propostos por Lucas são por produtividade. O empreendedor, atualmente, se dedica majoritariamente à relação com os clientes e ao gerenciamento das atividades.
A aposta pelo modelo, em que cada membro exerce suas atividades da própria residência, tem a ver com as más experiências do empreendedor em empregos formais. Mas é o filho Bento, de 6 meses, quem faz com que ele não cogite mudar esse conceito. "Sempre quis ter um filho. E também queria ser um pai presente, ver ele crescer. Me considero bem-sucedido por causa da qualidade de vida", ressalta.
Atento ao mercado, Lucas vê a criação de centrais de aplicativos, que integrarão vários deles em um mesmo local, como a próxima boa maré do ramo.
"Tu vais usar ele para tudo. Terás acesso a todos os apps e ter inteligência artificial para saber reconhecer o que tu precisas", ilustra.
Entre os planos para o futuro da empresa está o de aumentar a equipe. "Quero chegar a 2018 com 20 pessoas", planeja.
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