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Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 22:45

De Olho na Validade educa consumidor e fornecedor

Com o programa, consumidor não precisa recorrer a um órgão de defesa do consumidor para ter a troca do produto, explica Maria Elizabeth

Com o programa, consumidor não precisa recorrer a um órgão de defesa do consumidor para ter a troca do produto, explica Maria Elizabeth

GIOVANNA K. FOLCHINI/DIVULGAÇÃO/JC
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O Programa De Olho na Validade, uma parceria entre a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Ministério Público e Procon-RS foi renovado em julho deste ano. Desde que foi lançado, em outubro de 2012, muito já se avançou na conscientização dos consumidores e no cuidado das empresas em não terem em suas gôndulas produtos vencidos.
O Programa De Olho na Validade, uma parceria entre a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Ministério Público e Procon-RS foi renovado em julho deste ano. Desde que foi lançado, em outubro de 2012, muito já se avançou na conscientização dos consumidores e no cuidado das empresas em não terem em suas gôndulas produtos vencidos.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado, promotora Caroline Vaz, afirma que as reclamações deste tipo diminuíram nos últimos anos. "Estamos nessa caminhada para disciplinar o consumidor para que ele faça a sua parte, que ajude os fornecedores a controlarem o prazo de validade. Não só na validade, mas em todas as condições do produto, como embalagem, armazenamento, refrigeração e rótulo", explica ela.
A promotora diz que os consumidores estão mais atentos aos produtos, às informações fornecidas e cientes dos seus direitos. Por outro lado, o fornecedor também está preocupado em atender da melhor forma. Ele não quer seu nome envolvido em um problema que poderia ser evitado. "O Ministério Público é um parceiro dessa ação, pois é uma preocupação que temos e está embarcada no Programa de Segurança Alimentar, do qual a Agas também é parceira. Um dos problemas comuns que ainda encontramos quando trabalhamos em conjunto com a Vigilância Sanitária é a falta de cuidado nos produtos que estão sendo fornecidos", completa.
A diretora do Procon-RS, Maria Elizabeth Pereira, explica que na edição deste ano foi alterada a cláusula que estendia a troca de produtos, restringindo somente para produtos alimentícios, e foi incluída a cláusula de apresentação do CPF para a troca, o que não existia antes. A adesão das empresas (comércio varejista de gêneros alimentícios) ao programa é voluntária. "Com o Programa de Olho na Validade, o consumidor não precisa recorrer a um órgão de defesa do consumidor para ter a troca do produto e sim o próprio estabelecimento, ao ter ciência do ocorrido, deverá fazer a troca e de forma gratuita", diz Maria Elizabeth.
O objetivo da campanha é manter a facilitação do controle na relação entre consumidor e comerciante na identificação de produtos vencidos e a troca da mercadoria, quando necessário. A iniciativa prevê que o cliente receberá gratuitamente uma unidade do produto alimentício vencido que ele encontrar na área de vendas, mesmo se houver vários itens vencidos do mesmo lote de registro.
No caso de, na loja, não existir produto idêntico àquele cujo prazo de validade esteja vencido, o consumidor terá direito a qualquer produto similar da mesma seção, com preço equivalente. O direito será garantido somente aos produtos vencidos encontrados antes do pagamento no caixa - após a aquisição, a troca do item vencido já é garantida aos clientes pelo Código de Defesa do Consumidor. "O Programa de Olho na Validade é uma importante alternativa a ser utilizada, pelo consumidor, no exercício do seu direito previsto no Código de Defesa do Consumidor", ressalta a diretora do Procon-RS.

Comitê de tecnologia da informação é reestruturado com atualização de banco de dados

É preciso ver a tecnologia da informação como um ente estratégico dentro de uma empresa, afirma Peruzzo Júnior

É preciso ver a tecnologia da informação como um ente estratégico dentro de uma empresa, afirma Peruzzo Júnior

JULIANE KESSLER/DIVULGAÇÃO/JC
Quando começou a trabalhar em supermercados em 1995, o coordenador do Comitê de TI (Tecnologia da Informação) da Agas, Lindonor Peruzzo Júnior, usava a tecnologia para gerenciar o sistema de contas a pagar e receber e o fluxo de caixa da empresa. "Naquela época a tecnologia era um mal necessário. Era o início do código de barras, uma inovação muito grande. Foi neste momento que o varejo deu um salto", lembra ele.
Passados mais de 20 anos, não há mais tempo para gostar ou não de tecnologia, ainda mais em meio a uma economia instável e sem espaço para perdas. Investir em inovação é fundamental para ser mais competitivo e reduzir custos.
As inúmeras ferramentas disponíveis estão aí para dar mais praticidade e criar novas experiências nas lojas para clientes exigentes e ávidos por novidades e bom atendimento. Entre os mais de 340 expositores da Expoagas 2017 estão empresas de equipamentos e softwares que garantem a segurança da gestão e robôs que podem auxiliar no atendimento das lojas estarão novamente em destaque. E a tecnologia não é restrita às grandes redes. Hoje, os pequenos e médios também encontram no mercado produtos acessíveis para as suas necessidades. Segundo Peruzzo, uma micro empresa não precisa nem ter um servidor, basta um software que funcione na nuvem e que faça todo o gerenciamento.
"Vejo a TI como um ente estratégico dentro de uma empresa. O empresário que hoje não enxerga isso está fadado a ficar para atrás", afirma.
De olho nessa necessidade dos associados, a Agas reestruturou o Comitê de TI e remodelou o Infoagas 2017. O coordenador do grupo diz que o trabalho ainda está em fase embrionária, mas novos passos serão dados. Entre as iniciativas está a atualização de um banco de dados dos fornecedores. A ideia é poder discutir e trocar experiências sobre as vantagens e desvantagens de cada software e quais os benefícios para os diferentes tamanhos de empresas.
"O associado tem a oportunidade de estar participando de algo que vai beneficiar o seu negócio. Participar de um comitê da Agas é um investimento. Temos que buscar a atualização e novas tecnologias para estarmos sempre na vanguarda", observa Júnior.
O Infoagas 2017 ocorreu no mês de julho e contou com a participação de 15 empresas e oito startups. A feira totalizou 23 expositores, que saíram satisfeitos com a possibilidade de conversar diretamente com gestores de TI do varejo gaúcho.
O evento foi uma oportunidade de aprendizado e estudo sobre as novidades tecnológicas que podem agilizar os processos no dia a dia dos setores supermercadista e varejista. Algumas novidades como um sistema de automação de empacotamento, self-checkout, soluções em controle de ponto e conciliação de cartões foram apresentadas.
"É importante mantermos o que vem dando certo, conciliando com o que surge de mais novo, para não ficarmos estagnados, sempre pensando no melhor para o consumidor e mantendo um varejo pujante", disse o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

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