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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2017 às 21:54

Pré-acordo prevê desconto de 90% nos juros e estende prazo de adesão ao Refis

Lideranças partidárias da Câmara dos Deputados e integrantes da área econômica fecharam ontem um pré-acordo sobre o texto da medida provisória (MP) que cria o novo Refis, programa de parcelamento tributário de devedores da União. Pelo combinado, empresas poderão ter desconto de até 60% na multa e até 90% nos juros.
Lideranças partidárias da Câmara dos Deputados e integrantes da área econômica fecharam ontem um pré-acordo sobre o texto da medida provisória (MP) que cria o novo Refis, programa de parcelamento tributário de devedores da União. Pelo combinado, empresas poderão ter desconto de até 60% na multa e até 90% nos juros.
O pré-acordo prevê condições mais benéficas para um número maior de devedores. Antes, as condições diferenciadas de pagamento só valeriam para devedores de até R$ 15 milhões. Agora, esse limite foi elevado para R$ 30 milhões, de acordo com o deputado José Rocha (BA), líder do PR na Câmara.
No pré-acordo, o governo também aceitou melhorar as condições diferenciadas. Devedores de até R$ 30 milhões terão de pagar à vista 5% do valor da dívida, ante 7,5% previsto no texto original. Para devedores de valores maiores, a entrada mínima exigida continuará sendo 20%. O governo conta com a arrecadação da entrada para atingir a meta fiscal de 2017.
Pelo combinado entre parlamentares e área econômica, os descontos nos juros e multas serão escalonados. Na multa, o desconto máximo previsto é de 60% sobre o saldo da dívida após a entrada, desde que o pagamento dessa parte seja feito à vista; 50% para pagamento parcelado desse saldo em 145 meses e 35%, em 175 meses.
Para os juros, o escalonamento começa em 90% para pagamento à vista, passando para 80% no caso de parcelamento em 145 meses e 50%, em 175 meses. Esses percentuais são menores do que o previsto no parecer do relator, que tinha estabelecido descontos de até 99% para juros e multas, desde que o pagamento fosse à vista.
O governo também aceitou estender o prazo de adesão ao Refis para 31 de outubro. Pelo texto original da MP, esse prazo acabaria nesta quinta-feira, dia 31. Contribuintes que já tinham aderido ao programa pelas regras do texto original poderão fazer retificação.
O pré-acordo foi fechado durante reunião na tarde desta terça-feira no gabinete da liderança do governo na Câmara. O líder do governo na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) se reuniu durante a noite com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para fechar o acordo, mas o resultado não foi informado até o fechamento desta edição.
O objetivo do governo é votar a MP até amanhã no plenário. Da Câmara, a matéria ainda precisará passar pelo Senado, antes de seguir para sanção presidencial. A MP caduca em outubro.
 
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