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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2017 às 22:15

O Futuro da Terra premia a pesquisa gaúcha

Prêmio O Futuro da Terra destacou projetos que colaboram com a produtividade de agronegócio e a preservação ambiental

Prêmio O Futuro da Terra destacou projetos que colaboram com a produtividade de agronegócio e a preservação ambiental


JONATHAN HECKLER/JC
Pesquisadores, instituições e empresas engajadas com a inovação, o empreendedorismo e a sustentabilidade e que ajudam a desenvolver o agronegócio gaúcho - nas mais diferentes culturas - receberam na noite de ontem o Prêmio O Futuro da Terra. Em sua 21ª edição, a homenagem promovida pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) levou 12 profissionais (técnicos, pesquisadores, produtores) e representantes de diferentes instituições ao palco montado no auditório da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Pesquisadores, instituições e empresas engajadas com a inovação, o empreendedorismo e a sustentabilidade e que ajudam a desenvolver o agronegócio gaúcho - nas mais diferentes culturas - receberam na noite de ontem o Prêmio O Futuro da Terra. Em sua 21ª edição, a homenagem promovida pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) levou 12 profissionais (técnicos, pesquisadores, produtores) e representantes de diferentes instituições ao palco montado no auditório da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
"O desenvolvimento da pesquisa foi responsável pela transformação do agronegócio brasileiro num dos mais competitivos do mundo. Por isso é que nós do Jornal do Comércio realizamos todos os anos aqui na Expointer este evento, que marca nosso respeito e nossa homenagem, aos homens e mulheres, pesquisadores e técnicos, que trabalham para a manutenção e o crescimento das cadeias produtivas", elogiou o diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero.
Nos últimos 20 anos, exemplificou o executivo, a área plantada brasileira cresceu 39%, enquanto a produtividade por sua vez aumentou 141%. E grande parte de todo esse crescimento e da relevância no Produto Interno Bruto (PIB) nacional só existe graças à valorização do conhecimento, completou Odir Antônio Dellagostin, diretor-presidente da Fapergs. Segundo Dellagostin, o Rio Grande do Sul é um dos principais polos geradores de pesquisa, com destaque para os trabalhos dedicados a desenvolver a agricultura e a pecuária, entre outros.
"Apesar de representarmos 6% do PIB brasileiro, detemos 9% dos doutores e 11% de todos os artigos científicos publicados no Brasil. E os artigos na área de agricultura e pecuária perdem, em número, apenas para os temas ligados à medicina", exaltou Dellagostin.
É esse trabalho de pesquisadores gaúchos, com suas melhorias de técnicas, seja de manejo para produzir mais com menos, que levam o campo e o produtor para frente, avalia Tumelero. "É importante destacar que esses trabalhos auxiliam em um fator decisivo para o agronegócio: o aumento da produtividade."
Os avanços, vale ressaltar, estão cada vez mais aliados ao respeito ao meio ambiente. Por isso, boa parte dos premiados desenvolveu trabalhos de preservação ambiental, que ajudam a manter, entre outros benefícios, os recursos hídricos e conservar o solo. "São novos conhecimentos que ajudam o Estado a ter uma produção sustentável", disse o governador José Ivo Sartori.
Comparando o trabalho de produção agrícola a uma epopeia, o primeiro vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, lembrou a inversão do cenário do agronegócio conquistado pelo Pais em âmbito internacional nos últimos 35 anos, principalmente. "Passamos de grande importador de alimentos a grande exportador. O que fazemos aqui, e o que fazem os premiados, é para conseguir suprir a ansiedade do mundo por alimentos nos próximos anos", colocou o representante da Farsul.
Representando o presidente da entidade, homenageado no evento, Gedão elogiou Carlos Sperotto e sua longa trajetória no comando da Farsul. A federação completou neste ano nove décadas de existência.
"A homenagem ao nosso presidente é justa. Nunca antes tivemos, em 90 anos de Farsul, um presidente com tão grande mandato. E Sperotto alcançou a presidência máxima do ruralismo gaúcho foi por seus méritos, enfrentando eleições e conquistado os votos de 138 entidades que compõe a federação", elogiou Gedeão.
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