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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2017 às 17:09

Dois em cada 10 consumidores possuem algum financiamento

Pedidos de crédito para compra de eletrodomésticos cresceu 16%

Pedidos de crédito para compra de eletrodomésticos cresceu 16%


/MARIANA FONTOURA/ARQUIVO/JC
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o País mostra que 20% dos brasileiros possuem atualmente algum tipo de financiamento e que a principal finalidade para a contratação desse tipo de crédito é a aquisição de um carro (44%).
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o País mostra que 20% dos brasileiros possuem atualmente algum tipo de financiamento e que a principal finalidade para a contratação desse tipo de crédito é a aquisição de um carro (44%).
Na comparação com o ano passado, se destaca o fato da compra de uma casa ou apartamento ter diminuído de 41% para 19% e a compra de eletrodomésticos por financiamento ter aumentado de 4% para 16%. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a crise econômica que o País enfrenta há três anos é um dos grandes motivos: "Com uma renda menor e o desemprego em alta, os consumidores recuaram na procura por crédito a longo prazo, como a procura por uma casa ou apartamento, e os bancos também começaram a limitar esse tipo de financiamento pelo alto risco de inadimplência", explica. "Ao mesmo tempo, a procura pelo crédito para a compra de eletrodomésticos demonstra que mesmo para produtos bem mais baratos o financiamento tem sido uma opção", diz Marcela.
Outros motivos ainda mencionados são a compra de motocicletas (15%), de eletrônicos (15%), móveis (14%), a reforma da casa (13%) e o pagamento da faculdade (10%).
Cerca de 17% tentaram fazer um financiamento nos últimos três meses, sendo que 8% conseguiram e 9% não conseguiram. Os principais produtos que tiveram o financiamento negado foram carro (27%), eletrônicos (15%) e casa/apartamento (14%). Já as principais razões que barraram o financiamento foram o valor solicitado maior do que a renda permitia (31%) e a restrição do nome (26%).
Entre quem possui financiamentos, 82% têm apenas um atualmente. Cerca de 35% consideram as taxas de juros cobradas abusivas. Já a média dos que possuem é de 18 parcelas. A grande maioria (83%) não tem parcelas em atraso, mas 15% possuem de uma a 10 prestações pendentes.
As principais garantias solicitadas para o financiamento foram o seguro (22%) e garantias de um avalista/fiador (20%).
Outra constatação da pesquisa é que muitos consumidores não tomaram cuidado antes de assumir um financiamento. Dois em cada 10 (19%) entrevistados que têm esse serviço financeiro admitiram não ter analisado as tarifas e juros cobrados, sobretudo as mulheres (28%), e 14% não verificaram no orçamento a real possibilidade de pagamento das prestações antes de decidir pelo financiamento.
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