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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 23:55

Microsoft quer Inteligência Artificial democratizada

Em evento na Capital, Paula falou sobre as várias aplicações da IA

Em evento na Capital, Paula falou sobre as várias aplicações da IA


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patricia Knebel
Uma nova missão persegue praticamente tudo que é pensado hoje em dia pela Microsoft, dos seus engenheiros aos principais gestores: ser a empresa que irá democratizar o acesso à Inteligência Artificial (IA). A empresa, que teve um papel relevante ao ajudar a popularizar os computadores pessoais, agora quer ser o player que irá colocar a IA a disposição de pessoas e das empresas no planeta todo. "A Inteligência Artificial vai estar em tudo que a gente fizer", afirma a presidente da Microsoft no Brasil, Paula Bellizia. A executiva esteve ontem em Porto Alegre e conversou com empresários durante o Tá na Mesa, promovido pela Federasul.
Uma nova missão persegue praticamente tudo que é pensado hoje em dia pela Microsoft, dos seus engenheiros aos principais gestores: ser a empresa que irá democratizar o acesso à Inteligência Artificial (IA). A empresa, que teve um papel relevante ao ajudar a popularizar os computadores pessoais, agora quer ser o player que irá colocar a IA a disposição de pessoas e das empresas no planeta todo. "A Inteligência Artificial vai estar em tudo que a gente fizer", afirma a presidente da Microsoft no Brasil, Paula Bellizia. A executiva esteve ontem em Porto Alegre e conversou com empresários durante o Tá na Mesa, promovido pela Federasul.
São seis mil engenheiros dedicados ao desenvolvimento de aplicações com esta tecnologia, o que inclui desde soluções para os clientes corporativos, como ERP, CRM e ferramentas de produtividade, até para os usuários finais. No Power Point, por exemplo, um algoritmo ajuda na criação automática de apresentações. Ao informar o tema, um robô realiza uma varredura na web por todas as informações relevantes e faz a apresentação. Depois, o usuário pode customizar o que desejar.
A empresa possui também o seu próprio assistente virtual, que usa a interface natural, fala em português e atende comando de voz. Outras aplicações são as que envolvem os carros conectados. "Os automóveis produzem hoje uma quantidade imensa de conteúdos por meio dos seus sensores, como de geolocalização. Isso tudo pode ser coletado e processado e, desta forma, trazer novas experiências de mobilidade para as pessoas", observa a gestora.
A Microsoft não é a única das principais corporações de tecnologia do mundo que tem batido forte na tecla de que a IA é a nova grande tendência. Mas, a CEO da Microsoft Brasil não enxerga nisso uma ação coordenada para chamar atenção dos clientes e fazer essa adoção deslanchar no mercado. "As empresas estão lendo o que existe de mais inovador e disruptivo em relação à tecnologia e estão fazendo as suas apostas", analisa.
Claramente, a aposta da Microsoft é IA e cloud. Mas, a multinacional também está realizando projetos de futuro em outras áreas, como computação quântica e data centers submarinos. Neste último caso, o foco é descobrir um modelo mais sustentável, já que os data centers consomem muita energia. Os testes tem como objetivo avaliar a eficiência da operação, o consumo de energia para a sustentação dos servidores e qualidade da latência, tudo considerando as ondas submarinas.
"As empresas de tecnologia precisam se desafiar, senão a própria sociedade vai se ressentir, pois estamos todos cada vez mais dependentes de tecnologia", destaca Paula.
Dentro desta perspectiva, a multinacional tem investido na aproximação com as startups. Em 2014, criou a Microsoft Participações que, em parceria com outras empresas e entidades, lançou um fundo de investimento com foco no desenvolvimento de jovens empresas de base tecnológica: o Fundo BR Startups, que oferece investimentos de R$ 200 mil a R$ 3 milhões.
São cerca de 70 empresas investidas no Brasil. O fundo já dispõe de R$ 27 milhões captados com os sócios Banco Votorantim, a Monsanto, o grupo Algar, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), o BB Seguridade, a Qualcomm, além da Microsoft para investir em negócios de segmentos variados como fintechs, insurtechs, agritechs e startups de outras áreas.
"Temos uma série de iniciativas para ajudar a tirar boas ideias do papel e apoiar estas jovens empresas em seus diferentes estágios de maturidade", conta Paula. A executiva mantém uma agenda constante de visitações em centros de empreendedorismo no Brasil. Uma das iniciativas é o Centro de Inovação, instalado no Tecnopuc, que já soma mais de 13 mil alunos atendidos e 600 startup apoiadas. Nos últimos 12 meses, foram 1 mil estudantes capacitados. A parceria da multinacional com a Pucrs já ocorre há 14 anos.
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