FGTS comemora resultados

O secretário executivo do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Bolívar Tarragó Moura Neto, gaúcho de Uruguaiana, comemora os resultados positivos dos relatórios de gestão apresentados na última reunião do Conselho. Foram aprovados os relatórios referentes a 2016 e os números foram "muito bons". O FGTS, no ano passado, fechou com maior resultado da história, mais de R$ 14 bilhões. Outro ponto positivo ressaltado por Bolívar, foram as distribuições de resultados que além do FGTS, em 2016, ter dado o seu maior resultado, pela primeira vez, este resultado é distribuído para o trabalhador. "O rendimento das contas do FGTS voltou a ficar acima da inflação, coisa que não acontecia desde 2007", acentua. Essa é uma agenda positiva.

O Conselho Curador do FGTS aprovou também novas regras para melhorar a governança do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O objetivo, segundo Tarragó, é dar mais segurança e transparência às operações de crédito do fundo, que empresta dinheiro do FGTS para a realização de grandes obras de infraestrutura nas áreas de geração de energia, saneamento, ferrovias, rodovias e portos.

Bolívar Tarragó disse esperar que as novas regras inaugurem uma nova fase do Fundo de Investimentos. "As medidas aprovadas pelo Conselho dão mais transparência às operações do Fundo e permitem que ele volte a ter um papel fundamental no financiamento dos projetos de infraestrutura do País", avaliou.

O deputado federal gaúcho Jones Martins (PMDB) pede uma solução urgente da Caixa Econômica Federal quanto à situação dramática dos lotéricos de todo o País. Segundo Jones Martins, "no Rio Grande do Sul, está todo mundo com a faca no pescoço porque não aguenta mais o sufocamento que é a relação com a Caixa Federal. Essa tem que ser uma ação de parceria, uma via de duas mãos e tem que ser bom para todos os lados", acentuou o parlamentar. O que acontece hoje, opina Jones Martins, "é uma exploração por parte da Caixa com esses empreendedores, geradores de empregos, pagadores dos seus impostos e que estão sofrendo em nome de uma gestão onde a caixa os trata tão mal. No Rio Grande do Sul e no Brasil, os lotéricos estão prestes a fechar suas portas por causa dessa relação com a Caixa", denunciou o deputado do PMDB.

O deputado federal gaúcho José Stédile (PSB) diz que muita gente quer implantar o parlamentarismo, porque com o atual Parlamento fica muito complicado. "Este Parlamento não tem legitimidade. Acho que o parlamentarismo sensibiliza muitas pessoas que acaba num toma cá, dá lá. Da forma como está o atual Parlamento também não dá", avalia Stédile. "Tem que ter um novo Parlamento eleito para isso. O presidencialismo hoje é melhor do que esse parlamento que nós temos aí."