Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 22:48

Semipresidencialismo de Temer

O presidente Michel Temer (PMDB) acha o semipresidencialismo um sistema "extremamente útil" para o Brasil. Temer disse que tem discutido o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE); e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. No semipresidencialismo, apesar de haver um primeiro-ministro, o presidente mantém a força política, argumenta Temer.
O presidente Michel Temer (PMDB) acha o semipresidencialismo um sistema "extremamente útil" para o Brasil. Temer disse que tem discutido o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE); e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. No semipresidencialismo, apesar de haver um primeiro-ministro, o presidente mantém a força política, argumenta Temer.
É o parlamentarismo
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) avalia que "o semipresidencialismo é o parlamentarismo, e destaca que vê a proposta como muito importante para o Brasil, mas ela tem que ser definitiva, não pode ser nada como uma experiência paliativa para o processo". Argumenta, ainda, que "o chefe de Estado e o chefe de governo no Brasil evitariam essa enorme crise que nós temos aí".
Advogar o parlamentarismo
Na opinião de Alceu Moreira, "nós temos que advogar mesmo é o parlamentarismo. O semipresidencialismo, na minha visão, é de "menor impacto de resistência". Para o deputado, há chances de aplicação do parlamentarismo em breve, sempre tem. "Mas nós ainda temos uma cultura de presidencialismo, pensando sempre que vai aparecer um salvador da pátria que vai melhorar e qualificar o Brasil inteiro. Não está na cabeça das pessoas ainda que é possível fazer a construção do exercício do poder colegiado. Hoje, por enquanto, as lideranças mais importantes do País falam pouco desse tema."
Assembleia constituinte
Para Alceu Moreira, não tem como pensar em parlamentarismo para as próximas eleições. "Só que, para que se pudesse desembocar em um processo desses, teria que se convocar uma assembleia geral constituinte, exclusiva e soberana, para fazer as reformas. Esta, sim, estabeleceria o prazo em que ia poder seguir."
Passo longo
Segundo o parlamentar peemedebista, "se nós, quando chegarmos no final, tivermos votado o fim da coligação proporcional e as cláusulas de barreira, já teremos dado um passo muito longo na organização dos partidos políticos no Brasil. Porque só isso já vai reduzir enormemente o número de partidos e, principalmente, terminar com as siglas, que são muito mais uma propaganda comercial, do que propriamente um partido político".
Falta clareza
"As questões do financiamento do fundo, o 'distritão', tudo isso que está sendo discutido agora, são coisas que não estão absolutamente claras para a população", comenta Alceu Moreira. "O 'distritão', por exemplo, aniquila os partidos. Mesmo que seja uma proposta de travessia. Mas já se está dizendo da possibilidade de se ter o distrital misto, que é a possibilidade de se usar a legenda para somar nos votos dos deputados. Nesse caso, ameniza um pouco o impacto."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO