Dirigido por Marcelo Caetano, Corpo elétrico é uma das estreias. O filme acompanha Elias, um jovem que tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de vestuários e encontros casuais com outros homens. Em cada cama que Elias se deita, um universo se abre a partir das narrativas contadas pelos personagens.
O personagem - vivido por Kelner Macedo - transita entre o masculino e o feminino, podendo ser o trabalhador empenhado, mas também um anarquista debochado. Dessa forma, Corpo elétrico questiona também os lugares socialmente estabelecidos para gays, negros, mestiços, migrantes, operários.
O filme começou sua carreira no Rotterdam Film Festival, na Holanda, e participou de festivais como o de Guadalajara, no México, onde recebeu o Prêmio Maguey; Festival de Hong Kong, Off Camera; Krakow, na Polônia; e BFI Flare, em Londres.