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Leitura

- Publicada em 29 de Agosto de 2017 às 12:20

Família

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e do Sebrae, mais de 90% das empresas constituídas no País são familiares. Entretanto a expectativa de vida dessas companhias gira em torno dos 24 anos, o que significa que 70% delas não chegam à segunda geração.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e do Sebrae, mais de 90% das empresas constituídas no País são familiares. Entretanto a expectativa de vida dessas companhias gira em torno dos 24 anos, o que significa que 70% delas não chegam à segunda geração.
Para compreender e analisar por que as empresas familiares não sobrevivem, o sócio-proprietário da Cedar Tree Family Business Advisors e também fundador do Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE), Nelson Cury Filho, escreveu o livro Sucessão ou morte da empresa familiar?
O autor analisa os efeitos emocionais causados nos antecessores familiares por conta do perfil narcisista dos seus fundadores, bem como as consequências que o perfil causa no processo sucessório. Cury busca relacionar a abordagem psicanalítica do narcisismo e a própria experiência de vida para medir o grau de narcisismo nos fundadores e a influência na longevidade da empresa familiar.
Segundo o especialista, um dos fatores de morte da empresa familiar é a relação de pai (fundador) e filho (sucessor), por meio de um estudo aprofundado do mito de Narciso na psicanálise e depoimentos de outros herdeiros de empresas familiares que convivem com as agruras desta relação nem sempre construtiva. A obra do especialista é fruto de um trabalho ampliado da sua dissertação de mestrado em sucessão familiar.
Sucessão ou morte da empresa familiar?; Nelson Cury Filho; Editora Dobradura Familiar; 109 páginas; R$ 49,90

Negócios

No mundo empresarial, o visionário é aquele profissional que está à frente dos outros. Possui uma habilidade de enxergar ideias e soluções não apenas para o presente, mas que possam ser utilizadas no futuro. É capaz de prever tendências e, mais que isso, antecipar mudanças.
Mas o quão importante é ter essa característica? Segundo o cofundador do leadlovers, plataforma referência brasileira em automação de marketing, Diego Carmona, ser visionário é o marco zero para uma carreira de sucesso. Por esse motivo, Carmona desenvolveu para si mesmo o cargo de CVO (Chefe Visionário da Empresa) por entender que não adianta ter todas as ferramentas ao seu redor se não souber como e onde aplicá-las. Enxergar o mundo, o mercado, os clientes e todos os outros fatores do empreendimento de um modo diferente resulta em inovação. No livro Visionários - Desenvolva um novo olhar sobre o seu negócio, inove e se destaque no mercado, o especialista reuniu todos os conceitos.
Um dos pontos principais apontados no livro é a necessidade de valorizar as etapas de estágios. Além disso, o autor aborda o tema com testes e exercícios, as atividades foram pensadas para ajudar os leitores a desenvolver o espírito visionário. O objetivo do livro é incentivar as pessoas que pensam que inovação e empreendedorismo não são para elas. O autor explica que, com esforço, treino e dedicação é possível se tornar um visionário.
Desenvolva um novo olhar sobre o seu negócio, inove e se destaque no mercado; Diego Carmona; Editora Gente; 160 páginas; R$ 34,90
 

Desigualdade

Os estudos relacionados a pobreza, desigualdade, saúde, bem-estar e desenvolvimento econômico renderam ao escocês Angus Deaton o Prêmio Nobel de Economia. Além do prêmio, os diversos estudos sobre o assunto resultaram no desenvolvimento do livro A grande saída - saúde, riqueza e as origens da desigualdade.
"Vivemos melhor hoje do que em qualquer outro período da história. As pessoas são mais saudáveis, mais ricas, e a expectativa de vida continua a aumentar", destaca Deaton. Em contrapartida, o fato de tantas pessoas terem conseguido escapar da pobreza também gerou desigualdades. A diferença entre países desenvolvidos e em desenvolvimento diminuiu, mas não desapareceu. 
O especialista em estudos sobre a pobreza retrocede 250 anos para traçar uma linha do tempo de como diversas regiões do mundo viveram um processo significativo e, assim, desenvolveram o cenário extremamente desigual de hoje. O estudioso se aprofunda nos padrões históricos e atuais por trás das nações ricas e com boas condições de saúde e aborda maneiras de auxiliar os países menos desenvolvidos.
O principal exemplo abordado é o caso dos EUA, uma nação próspera por décadas, mas que atualmente vivencia um aumento progressivo da desigualdade. Mudanças no sistema de saúde e nos padrões materiais são capazes de transformar a vida de bilhões de pessoas também fazem parte da obra.
A Grande Saída - saúde, riqueza e as origens da desigualdade; Angus Deaton. Editora Intrinseca; 336 páginas; R$ 59,90; disponível em versão digital R$ 39,90