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Política

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 22:08

Base aliada adia mais uma vez votação da PEC da aposentadoria

Gabriel tentou acordo com independentes para conseguir votos para aprovar PEC

Gabriel tentou acordo com independentes para conseguir votos para aprovar PEC


VINICIUS REIS/AGÊNCIA AL/JC
Marcus Meneghetti
A base aliada do governo José Ivo Sartori (PMDB) retirou o quórum mais uma vez na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, pois temia não ter os 33 votos necessários para aprovar em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe o uso de tempo ficto para aposentadoria dos servidores públicos. Apesar da participação do chefe da Casa Civil, Fábio Branco (PMDB), na articulação com os deputados estaduais, o governo não conseguiu angariar votos entre os independentes (PTB e PDT) e a própria base aliada.
A base aliada do governo José Ivo Sartori (PMDB) retirou o quórum mais uma vez na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, pois temia não ter os 33 votos necessários para aprovar em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe o uso de tempo ficto para aposentadoria dos servidores públicos. Apesar da participação do chefe da Casa Civil, Fábio Branco (PMDB), na articulação com os deputados estaduais, o governo não conseguiu angariar votos entre os independentes (PTB e PDT) e a própria base aliada.
"Ao vermos que a votação da PEC ia proceder sem o acordo com as bancadas independentes, retiramos o quórum para ganharmos mais tempo para o diálogo", justificou o líder do governo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB).
A PEC veta também que o servidor utilize o tempo de serviço em órgãos municipais ou federais para obter benefícios, como, por exemplo, o adicional salarial por triênios. O tempo de contribuição continua contanto para a aposentadoria. "Ao averbar o tempo no serviço municipal ou estadual, o Estado paga pelo tempo de serviço que o servidor trabalhou fora. Os municípios e a União não fazem mais isso. Queremos modernizar as regras aqui também", acrescentou Souza.
Para a líder da bancada do PT, Stela Farias, "o governo deveria retirar as PECs" (remanescentes do pacote de reestruturação do Estado, enviado em 2016, inclusive a da aposentadoria). E continuou: "Essas matérias estão obstruindo a pauta do Parlamento, porque, como o governo não tem votos suficientes para aprová-las, fica retirando o quórum das sessões. Queremos votar outros projetos. Inclusive vamos apresentar, na próxima reunião de líderes, uma lista de projetos que queremos votar".
Ao longo da tarde, parlamentares governistas - principalmente de PMDB e PP - se revezaram na tribuna para que Branco e Souza ganhassem tempo para conseguir o apoio de mais parlamentares. Entretanto, não houve sucesso.
Por isso, no final da ordem do dia, Souza tentou ainda um acordo de lideranças para suspender a plenária marcada para hoje. Na semana passada, as lideranças partidárias acordaram que, até o recesso parlamentar (começa em 17 de julho), vai haver cinco sessões por semana: uma na terça e duas na quarta e quinta-feira. Mas o acordo não saiu, e a votação deve seguir hoje, a partir das 10h.
 
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