Júlia Fernandes

Os croissants são as especialidades, mas o espaço também tem bolos, quiches e tortas

Abre no Bom Fim café para amantes da cultura francesa

Júlia Fernandes

Os croissants são as especialidades, mas o espaço também tem bolos, quiches e tortas

A experiência oferecida pelo La Croissanterie, novo café do bairro Bom Fim (rua Ramiro Barcellos, nº 1.829), é uma verdadeira viagem mental à França. Por conta disso, não é raro encontrar no local pessoas falando na língua oficial de Paris.
A experiência oferecida pelo La Croissanterie, novo café do bairro Bom Fim (rua Ramiro Barcellos, nº 1.829), é uma verdadeira viagem mental à França. Por conta disso, não é raro encontrar no local pessoas falando na língua oficial de Paris.
"Só tenho esta cafeteria hoje porque sempre gostei muito de viajar e sou fã da Starbucks", conta André Motta, 32 anos, proprietário do local. E ele acaba fazendo com que as pessoas tenham essa sensação de mundo, mesmo sem sair de Porto Alegre.
Isto se reflete na comida e na decoração. Nas paredes, os visitantes encontram fotos de pontos turísticos da Cidade Luz. Como o nome diz, os croissants são as estrelas.
A história de apostar nos quitutes começou quando André e sua ex-namorada criaram uma página no Facebook para a venda por encomenda. Ele produzia e a moça vendia.
CLAITON DORNELLES /JC
"A gente colocava numa caixa dessas de salgadinho e comercializava em supermercados e na universidade", lembra ele, que nessa época morava em Santo Ângelo. A empreitada deu tão certo que o empreendedor resolveu abrir um café na cidade. Após conseguir um financiamento num banco, em agosto de 2015, abriu a operação.
Chegou um momento que resolveu trazer a ideia para a Capital. Inicialmente, ele tinha em mente três bairros, Cidade Baixa, Moinhos de Vento e Bom Fim. Um imóvel neste último foi amor à primeira vista. Ele visitou a casa no sábado e na segunda-feira, às 8h, já estava na imobiliária pronto para alugá-la.
O La Croissanterie, então, abriu no dia 1 de junho, sem que André tivesse noção do potencial do empreendimento. "Foi só abrir e deu um 'boom', impressionante. Faturei em uma semana aqui o que eu faturava em um mês lá (Santo Ângelo)", compara. "Nos sábados, tenho fila de espera", comenta, lembrando que usou cheques pré-datados como pontapé para o negócio.
O empreendedor é responsável por tudo no La Croissanterie, da gerência do estabelecimento à cozinha. Ele conta, também, com a ajuda de três funcionárias. As receitas foram aprendidas nos livros de receita.
Mesmo sendo especializado em croissants, o espaço oferece bolos, quiches e tortas. A ideia de trabalhar com a temática francesa veio por conta de suas memórias afetivas. André já viajou diversas vezes para o país europeu e lá se encantou pelas "la croissanteires".
Se em algum momento ele pensou que limitar o público aos amantes da cultura francesa fosse um erro, a demanda prova o contrário.
CLAITON DORNELLES /JC
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