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Esportes

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 15:04

São Paulo demite Rogério Ceni após sete meses no cargo

Sob o comando do ídolo, estreante como treinador, o time conviveu com altos e baixos

Sob o comando do ídolo, estreante como treinador, o time conviveu com altos e baixos


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
O São Paulo anunciou nesta segunda-feira (3) a demissão do técnico Rogério Ceni. O ex-jogador do clube foi contratado no final de 2016, mas assumiu a equipe em 2017.
O São Paulo anunciou nesta segunda-feira (3) a demissão do técnico Rogério Ceni. O ex-jogador do clube foi contratado no final de 2016, mas assumiu a equipe em 2017.
"O São Paulo FC comunica que Rogério Ceni deixa o comando técnico de sua equipe principal. Em sua passagem como treinador, Ceni demonstrou a dedicação e o empenho que o caracterizaram como atleta. Desejamos boa sorte a este que sempre será um dos maiores ídolos de nossa história", informou o clube em comunicado.
"O respeito e o reconhecimento pela grandeza de Rogerio Ceni, como figura histórica desta instituição, serão eternamente celebrados", afirmou o presidente da equipe, Carlos Augusto de Barros e Silva.
Dia 15 de setembro de 2013. Foi nesta data que, pela última vez, o São Paulo havia frequentado a zona de rebaixamento do Brasileiro.
Neste domingo (2), depois de quase quatro anos, a ameaça de cair para a Série B voltou a atormentar os são-paulinos. Com a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, na Ilha do Urubu, pela 11ª rodada do torneio nacional, a equipe treinada por Rogério Ceni caiu para a 17ª posição, a primeira que compõe a faixa dos quatro que serão rebaixados à Série B em 2018.
O São Paulo igualou-se com o Bahia em pontos (11), em número de vitórias (três) e no saldo de gols (-1). Porém, o time de Salvador, que empatou em 0 a 0 com o rival Vitória na rodada, leva vantagem nos gols marcados (13 contra 10), o terceiro critério de desempate do Brasileiro, empurrando o time do Morumbi para a zona de risco.
Sob o comando do ídolo, estreante como treinador, o time conviveu com altos e baixos e amargou três eliminações em mata-matas nesta temporada: Paulista, Copa do Brasil e Sul-Americana. Soma-se agora uma nova preocupação: manter-se na elite nacional.
Sem vencer há seis rodadas pelo Campeonato Brasileiro e em meio a uma reformulação do elenco -foram 15 contratações e seis jogadores vendidos em 2017-, o time flerta com situação pouco comum em sua história: lutar para não ser rebaixado.
Desde a adoção do sistema por pontos corridos no Brasileiro, em 2003, a equipe paulista frequentou a zona de rebaixamento em apenas seis oportunidades: 2003, 2005, 2008, 2009, 2012 e 2013.
O período de maior risco foi em 2013, quando ficou 12 rodadas no chamado Z4. O São Paulo viveu uma temporada conturbada, com quatro técnicos diferentes à frente do elenco - Ney Franco, Milton Cruz, Paulo Autuori e Muricy Ramalho. Este último conseguiu a reação necessária para fugir da Série B na ocasião.
Folhapress
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