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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2017 às 18:11

Confiança do comércio cai em julho, aponta CNC

Influenciado pelas incertezas no cenário político-econômico, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,9% na passagem de junho para julho, atingindo 101,5 pontos. "O acirramento da crise política reduziu a confiança dos comerciantes nos dois últimos meses, uma vez que predominam incertezas quanto à velocidade do ajuste fiscal. Sinais de retomada gradual das vendas do varejo no curto prazo, no entanto, fortalecem o cenário de um desempenho mais favorável do comércio em 2017", apontou a economista da CNC Izis Ferreira, ao comentar os dados, divulgados ontem.
Influenciado pelas incertezas no cenário político-econômico, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,9% na passagem de junho para julho, atingindo 101,5 pontos. "O acirramento da crise política reduziu a confiança dos comerciantes nos dois últimos meses, uma vez que predominam incertezas quanto à velocidade do ajuste fiscal. Sinais de retomada gradual das vendas do varejo no curto prazo, no entanto, fortalecem o cenário de um desempenho mais favorável do comércio em 2017", apontou a economista da CNC Izis Ferreira, ao comentar os dados, divulgados ontem.
O resultado de julho ainda mantém o indicador no campo positivo, acima dos 100 pontos da zona de indiferença. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes avançou 16,7%. O indicador foi influenciado pelo subíndice que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes, que chegou a 72 pontos, um ligeiro aumento de 0,2% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. Na base de comparação anual, houve uma variação positiva de 67,7%.
Após cinco meses de crescimento, a percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia (-1,1%) e do desempenho do setor no comércio (-0,6%) piorou em julho. Na comparação com o mesmo período de 2016, no entanto, as avaliações desses dois itens seguem crescendo de forma expressiva, com altas de 95,6% e 49,1%, respectivamente.
A proporção de comerciantes que avaliam que o desempenho do comércio está melhor do que há um ano aumentou. Neste julho, foram 35,7%, contra os 16,2% apurados no mesmo período de 2016. "O desempenho mais favorável das vendas do comércio na base de comparação anual segue sustentando a melhora das avaliações correntes no ano. Esse movimento tem sido influenciado pela queda dos preços do varejo e pela redução dos juros e do custo do crédito para os consumidores", acrescentou Izis.
O único item na zona positiva na passagem junho para julho foi o subíndice que mede as expectativas do empresário do comércio, que cresceu 1,1% no período e 4,9% na comparação com julho de 2016. Na avaliação de 75,8% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos meses à frente. Em junho, porém, esse percentual foi maior, havia alcançado 77,8%; e, em maio, 81,4%.
Já o subíndice que mede as intenções de investimento do comércio registrou nova queda em julho, -1,2%, com ajuste sazonal, alcançando 87,7 pontos. Nessa base de comparação, o destaque ficou com o desempenho negativo da intenção de contratar funcionários (-2,1%). Na comparação anual, no entanto, o subíndice aumentou 9,7%, puxado pelas intenções de investimento nas empresas (14,6%), contratação de funcionários (7,8%) e em estoques (1,8%).
 
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