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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 10:53

PMI industrial do Brasil cai para 50,5 pontos em junho, revela Markit

O setor industrial segue com capacidade ociosa elevada e continua reduzindo os estoques

O setor industrial segue com capacidade ociosa elevada e continua reduzindo os estoques


GERDAU/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O Índice dos Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu de 52 em maio para 50,5 pontos em junho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo instituto inglês IHS Markit. Questões políticas foram um dos fatores responsáveis por conter a recuperação do setor, segundo os empresários entrevistados para a pesquisa. Apesar da redução, o índice segue acima do patamar de 50, o que pela metodologia do indicador indica expansão da atividade.
O Índice dos Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu de 52 em maio para 50,5 pontos em junho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo instituto inglês IHS Markit. Questões políticas foram um dos fatores responsáveis por conter a recuperação do setor, segundo os empresários entrevistados para a pesquisa. Apesar da redução, o índice segue acima do patamar de 50, o que pela metodologia do indicador indica expansão da atividade.
O PMI da indústria do Brasil terminou o segundo trimestre com média mensal de 50,9, o nível mais elevado desde o primeiro período de 2013, segundo o relatório. Os meses de abril a junho foram um período "relativamente forte" para os produtores de mercadorias no País, segundo a Markit, indicando que a manufatura pode ter maior contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do que teve no primeiro trimestre, quando a agricultura puxou a expansão da economia.
"A economia do setor industrial brasileiro permaneceu em terreno positivo em junho, mas a recuperação mostrou algumas fissuras", afirma a economista do IHS Markit e autora do relatório, Pollyanna De Lima, no material enviado à imprensa nesta segunda-feira. "As empresas reagiram à desaceleração reduzindo as operações, com os níveis de compras regredindo novamente, e os cortes de empregos se intensificando."
Os estrangeiros aumentaram a cautela nas últimas semanas, segundo a pesquisa. Depois de registrar aumento em maio, o volume de novos negócios provenientes do exterior para o Brasil ficou estagnado no mês recém-terminado. Além disso, o nível de empregos do setor industrial teve contração e a perda de empregos foi a mais rápida desde março.
O relatório aponta que as "condições de negócios na economia industrial brasileira melhoraram em junho, com o crescimento contínuo do volume de novos pedidos sustentando mais um aumento na produção."
Ao mesmo tempo, a Markit chama atenção para o fato de que as taxas de expansão se atenuaram em relação ao recente recorde de alta observado em maio, os níveis de compra da indústria diminuíram e houve outra rodada de cortes de empregos. Com relação aos preços, houve um aumento acentuado e acelerado nos custos de insumos, mesmo em um contexto de queda da inflação.
A pesquisa da Markit mostra que o setor industrial segue com capacidade ociosa elevada e continua reduzindo os estoques. No entanto, os empresários do setor industrial brasileiro seguem "fortemente otimistas" de que o volume de produção crescerá no próximo ano, de acordo com o relatório.
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