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Política

- Publicada em 21 de Junho de 2017 às 21:58

Votação de alíquota previdenciária é adiada

Robaina (esquerda) discutiu com Trogildo durante sessão

Robaina (esquerda) discutiu com Trogildo durante sessão


EDERSON NUNES/CMPA/JC
Carlos Villela
A polêmica votação da nova alíquota previdenciária dos servidores municipais, aguardada para ontem na Câmara de Porto Alegre, foi adiada. O projeto de autoria do Executivo Municipal reajusta as alíquotas de contribuição para custear o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre. Com o projeto, a alíquota do Previmpa aumenta de 11% para 14%. A votação foi adiada porque o vereador Márcio Bins Ely (PDT) pediu vista do projeto.
A polêmica votação da nova alíquota previdenciária dos servidores municipais, aguardada para ontem na Câmara de Porto Alegre, foi adiada. O projeto de autoria do Executivo Municipal reajusta as alíquotas de contribuição para custear o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre. Com o projeto, a alíquota do Previmpa aumenta de 11% para 14%. A votação foi adiada porque o vereador Márcio Bins Ely (PDT) pediu vista do projeto.
As galerias estavam lotadas de manifestantes, mas não foi registrado nenhum desentendimento ou conflito no plenário. Pela manhã, o clima foi mais tenso: um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Marcio Gonçalves Strzalkowski, foi preso após agredir o membro do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) Carlos Giovani Ramos Machado, na frente do Paço Municipal. A agressão ocorreu após uma discussão entre os dois grupos a respeito de uma filmagem feita pelo youtuber Artur Do Val, do canal Mamãe, Falei. Na Câmara, o único incidente ocorreu no térreo do Legislativo, quando três manifestantes discutiam com um defensor da mudança no Previmpa, ficando os quatro aos gritos para a surpresa de quem passava pelo local.
A pauta do dia continuou com a aprovação de duas moções de solidariedade, uma aos pais de crianças na lista de espera para a Escola Municipal de Educação Infantil Santo Expedito que atende com capacidade reduzida, de autoria de Sofia Cavedon (PT), e outra ao povo venezuelano sofrendo com a crise política no país, proposta pelo líder do governo Claudio Janta (SD).
Em seguida, o projeto do vereador Idenir Cecchim (PMDB), que determina que o crepe suíço seja dos produtos que a prefeitura autorize a venda por comerciantes ambulantes nas ruas da Capital, entrou em pauta. Além de crepe suíço, emendas ao projeto incluem batatas fritas e suco fracionado a essa lista.
A discussão sobre a legalidade da venda de crepe suíço, defendida pelo proponente como importante para evitar irregularidades, foi interrompida por um atrito entre parlamentares sobre a questão previdenciária. O vereador Roberto Robaina (PSOL) voltou a criticar o projeto do Executivo de aumento da alíquota do Previmpa após o projeto ser retirado de pauta, o que levou o presidente da Casa, Cassio Trogildo (PTB), a pedir que o colega evitasse a discussão já que o texto não estava mais em debate, solicitando que se mantivesse o curso da sessão. Robaina insistiu, e o microfone foi cortado, acarretando um bate-boca entre os dois. No fim da sessão o clima estava mais amistoso entre ambos. Houve até um "parabéns a você" para o petista Adeli Sell, que completou 64 anos ontem.
 
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