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crise política

- Publicada em 19 de Junho de 2017 às 17:45

Cunha diz que Joesley discutiu impeachment com Lula

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) confrontou o empresário Joesley Batista e afirmou que se reuniu com o dono da JBS e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016, para discutir o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) confrontou o empresário Joesley Batista e afirmou que se reuniu com o dono da JBS e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016, para discutir o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Em nota redigida ontem, no complexo penal onde está preso, Cunha declarou que Joesley mentiu sobre sua relação com Lula em entrevista à revista Época, publicada neste fim de semana. Ele afirmou que o empresário tinha "constantes encontros" com o petista e citou uma reunião de que participou com os dois. "Ele (Joesley) fala que só encontrou o ex-presidente Lula por duas vezes, em 2006 e 2013. Mentira! Ele apenas se esqueceu que promoveu um encontro que durou horas, no dia 26 de março de 2016, Sábado de Aleluia, na sua residência (...) entre eu, ele e Lula, a pedido de Lula, a fim de discutir o processo de impeachment (...) onde pude constatar a relação entre eles e os constantes encontros que eles mantinham", escreveu.
Cunha disse que o encontro com Joesley e Lula pode ser comprovado pelos seguranças da presidência da Câmara. O Instituto Lula informou que não vai comentar o relato de Cunha. A reportagem procurou a assessoria da J&F, controladora da JBS, que não retornou até a publicação deste texto.
 

Temer finaliza ações e ingressa na Justiça contra empresário

O presidente Michel Temer (PMDB) finalizou ontem as duas ações contra o dono da JBS, Joesley Batista, e deu entrada nos dois processos na Justiça. Uma das ações será por danos morais, em que pedirá indenização financeira; a segunda será uma queixa crime, por difamação, calúnia e injúria, crimes contra a honra. Temer decidiu acionar o advogado do PMDB, Renato Oliveira Ramos, para representar contra o empresário. A ação criminal foi impetrada na Justiça Federal e a cível, na Justiça comum. Temer não estabeleceu um valor de indenização, mas isso poderá ser feito em um segundo momento, caso o juiz indique que pode especificar um montante.
A ideia do presidente, caso consiga ganhar as ações na Justiça, é doar os valores referentes a elas a uma instituição da caridade.