Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 17:54

PIB cresce e reforça esperança em um 2017 melhor

Finalmente, quando a população parecia anestesiada, tal a quantidade sistemática de más notícias no âmbito político-administrativo e econômico do País, eis que veio uma boa nova: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com o último trimestre de 2016.
Finalmente, quando a população parecia anestesiada, tal a quantidade sistemática de más notícias no âmbito político-administrativo e econômico do País, eis que veio uma boa nova: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com o último trimestre de 2016.
Não é tudo, mas é por demais importante no momento em que há tantas notícias negativas. Por isso, a anestesia cívica não tirou a esperança nem nos tornou indiferentes ao que de bom possa - e está - acontecendo no Brasil.
O geralmente cauteloso ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, festejou o número, mas alertou que o PIB tem altos e baixos durante o ano, o que é normal. Mesmo assim, acredita em um crescimento em torno de 0,5% para 2017. Voltou a prever que os efeitos das diferentes medidas anunciadas pelo governo como ajuste fiscal do Teto dos Gastos e as reformas trabalhista e da Previdência darão impulso à economia, ainda mais em 2018.
A paralisia econômica de antes foi o preço que pagamos por esperar pelo realinhamento do modelo baseado apenas no incentivo ao consumo e nas isenções fiscais. Evidentemente, medidas econômicas não dão resultado de uma semana para outra, salvo exceções que não acontecem seguidamente. O governo federal espera aprovar medidas em 2017, como citado, e que colocarão o "Brasil nos trilhos", segundo anunciou a investidores nesta semana o presidente Michel Temer (PMDB).
Especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) dizem que a questão principal para o Brasil neste momento é restaurar a confiança. Para eles, as medidas tomadas pelo governo, como as de consolidação fiscal, em conjunto com reformas que ainda precisam ser aprovadas, levarão a um ambiente mais amigável para os negócios, como está ocorrendo.
Isso está provado pelo PIB positivo neste primeiro trimestre do ano. Estas medidas, junto com o sistema financeiro, que é sólido, serão importantes para o Brasil lidar com desafios que o País está enfrentando.
Sabemos que a economia foi afetada por um choque bom de alta e, depois, pela baixa nos preços das commodities. Por isso, o ajuste fiscal deve colocar a economia em uma rota positiva. Então, é preciso confiança, criatividade e investimentos.
A balança comercial teve superávit em maio de US$ 7,662 bilhões, e nos cinco primeiros meses do ano de US$ 29,032 bilhões. E isso foi obtido principalmente por causa do aumento nos preços dos produtos vendidos pelo Brasil ao exterior. No mês, as exportações cresceram 7,5%, enquanto as importações subiram 4%. No ano, a alta nas vendas foi de 18,5%, enquanto as compras do exterior aumentaram 8,4%.
O diretor do Departamento de Estatística do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Herlon Brandão, destaca que, nos cinco primeiros meses do ano, houve alta nos preços dos produtos exportados de 19,7%, enquanto a quantidade vendida caiu 0,8%.
Fazendo coro à euforia de Michel Temer, de que "a recessão acabou", o ministro Henrique Meirelles alertou para o desafio do aumento da produtividade.
Assim, como estão mostrando os números citados da economia, com superávit na balança comercial de US$ 29 bilhões até maio e a volta do PIB positivo, tudo indica um início da recuperação do País.
Mas, para tanto, o cenário político e seus tumultos não podem turvar o horizonte que se mostra bem mais risonho, a partir de agora. Enfim, é provável que tenhamos um 2017 melhor na economia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO