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França

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 15:05

Polícia encontra 'arsenal' na residência de terrorista

Avenida Champs-Élysées é visitada por milhares de turistas todos os dias

Avenida Champs-Élysées é visitada por milhares de turistas todos os dias


PHILIPPE LOPEZ/AFP/JC
A polícia francesa anunciou ontem a prisão de quatro familiares do homem que, na véspera, avançou com um carro com explosivos e armas contra uma viatura da polícia na movimentada avenida Champs-Élysées, em Paris. Em uma operação de busca na residência do suspeito, nos arredores da capital, foram detidos a ex-mulher do suspeito, seu irmão e sua cunhada. Em outro local, foi detido o pai do extremista. Ainda não está claro se esses familiares têm alguma relação com terrorismo. Além disso, uma fonte com conhecimento dos detalhes da investigação disse que a polícia encontrou um "arsenal" na casa do radical.
A polícia francesa anunciou ontem a prisão de quatro familiares do homem que, na véspera, avançou com um carro com explosivos e armas contra uma viatura da polícia na movimentada avenida Champs-Élysées, em Paris. Em uma operação de busca na residência do suspeito, nos arredores da capital, foram detidos a ex-mulher do suspeito, seu irmão e sua cunhada. Em outro local, foi detido o pai do extremista. Ainda não está claro se esses familiares têm alguma relação com terrorismo. Além disso, uma fonte com conhecimento dos detalhes da investigação disse que a polícia encontrou um "arsenal" na casa do radical.
O suspeito foi identificado como Adam Djaziri, de 31 anos. Ele era conhecido da polícia desde 2015 por atividades extremistas e, apesar disso, tinha licença de porte de armas, o que provocou questionamentos às autoridades.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, disse ontem que a licença foi emitida antes de Djaziri ser notificado às autoridades. "Se você tirar a licença de alguém que é alvo de vigilância ou que está sendo monitorado, ele rapidamente entenderá por que a retiraram. (...) É uma decisão difícil."
A avenida Champs-Élysées é uma das maiores de Paris e está entre as mais conhecidas do mundo, sendo visitada por milhares de turistas todos os dias. O local da tentativa de ataque de segunda-feira fica a poucos metros do Palácio Presidencial e da embaixada dos Estados Unidos.
A França sofreu uma série de atentados terroristas nos últimos anos e, desde novembro de 2015, está em estado de emergência. A própria região da Champs-Elysées foi alvo de um ataque em abril, três dias antes do primeiro turno da eleição presidencial, em que um policial foi morto - a ação foi reivindicada pela milícia extremista Estado Islâmico.
 

Macron espera implementar reformas ainda em 2017

O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu implementar rapidamente medidas de segurança, combate à corrupção e uma reforma trabalhista - itens que ele considera prioritários em sua agenda. Espera-se que as medidas de seu governo passem facilmente no Parlamento, já que o governo conquistou maioria absoluta na Assembleia Nacional.
Macron irá buscar uma extensão do estado de emergência no país a partir de 15 de julho, data de validade atual, prolongando-o até 1 de novembro. A medida está em vigor desde os ataques de novembro de 2015, cometidos por extremistas islâmicos. Essa seria a sexta extensão. O estado de emergência dá à polícia francesa poderes excepcionais para fazer prisões em domicílios e proibir protestos, entre outras coisas.