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Uma epidemia de cólera está se espalhando rapidamente no Iêmen, com cerca de três mil a cinco mil novos casos todos os dias, estima o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo Geert Cappelaere, diretor da entidade para o Oriente Médio, 70 mil novos casos de cólera foram registrados no último mês em 19 dos 22 condados do país, que vive uma guerra civil que já dura três anos.
Cappelaere alertou que o número de casos pode dobrar a cada duas semanas, para 130 mil e depois 300 mil, caso novas remessas de ajuda humanitária não sejam entregues. A epidemia teria ainda capacidade de se espalhar para países vizinhos. "É triste, mas esperamos que a epidemia possa finalmente chamar a atenção das pessoas para a situação do Iêmen", afirmou. "A cólera não vai respeitar fronteiras."
O conflito por que vive o país matou mais de 10 mil pessoas e fez três milhões de refugiados. Segundo Cappelaere, muitos não têm nem condições de se deslocar até as clínicas gratuitas.
Washington pressiona China sobre disputas territoriais e Coreia do Norte
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, pediu, no sábado, para a China fazer mais para conter a Coreia do Norte, e também advertiu Pequim que não aceitará a sua militarização no disputado Mar da China Meridional.
Participando de um fórum sobre segurança na Ásia, Mattis disse que o governo Trump considera encorajador o compromisso chinês com a política "compartilhada" de desnuclearização da península coreana, mas pediu para Pequim agir.
Após defender a cooperação para fazer frente aos planos de Pyongyang, Mattis disse que não aceitará a política de Pequim no Mar da China Meridional, cuja soberania também é exigida parcialmente por Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.