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Geral

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 18:22

Retorno da chuva aumenta risco de inundações na área do Guaíba

Régua de medição do Cais Mauá chegou a 2,20 metros

Régua de medição do Cais Mauá chegou a 2,20 metros


CLAITON DORNELLES /JC
A chuva volumosa prevista para o Estado entre hoje e amanhã pode complicar ainda mais a situação de cheia no rio Guaíba. Até o final da tarde de ontem, a régua do Cais Mauá marcava 2,2 metros, acima do nível de estado de cheia, disparado a partir de 2,1 metros. Com a chegada de mais chuva, não está descartada a ocorrência de alagamentos nas ilhas e em diferentes áreas costeiras da Capital.
A chuva volumosa prevista para o Estado entre hoje e amanhã pode complicar ainda mais a situação de cheia no rio Guaíba. Até o final da tarde de ontem, a régua do Cais Mauá marcava 2,2 metros, acima do nível de estado de cheia, disparado a partir de 2,1 metros. Com a chegada de mais chuva, não está descartada a ocorrência de alagamentos nas ilhas e em diferentes áreas costeiras da Capital.
A precipitação prevista para hoje deve ocorrer com maior intensidade na metade Norte do Estado, onde ficam as principais bacias contribuintes para o Guaíba, como as dos rios dos Sinos e Jacuí. Desde ontem, o vento do quadrante Sul tem impedido o escoamento da água.
No equipamento de medição da Ilha da Pintada, a água estava em dois metros. A Defesa Civil monitora a região das ilhas, mas, apesar da situação de alerta, não havia registro de famílias desabrigadas ou desalojadas. Ontem, choveu 4,2mm no Centro de Porto Alegre. Segundo a prefeitura, em seis dias, já choveu cerca de 50% da média histórica de junho, que é de 132mm.
A partir de sexta-feira, a chuva vai embora e o vento muda, passando a vir de Oeste/Noroeste. O problema, então, será a intensidade das rajadas. O sistema Metroclima alerta para o risco de queda de árvores em alguns pontos da Capital. As mínimas devem ser bastante severas e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não descarta termômetros marcando abaixo de zero grau, em especial no amanhecer de sábado.
Os alagamentos verificados em pontos de Porto Alegre desde a semana passada motivam também um alerta epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, os profissionais precisam estar alertas para sinais e sintomas compatíveis com a leptospirose, em especial para pacientes oriundos de áreas onde há acúmulo de água.
Conforme a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 52 municípios seguem em situação de emergência. Ao todo, 126 cidades foram atingidas, com 433 famílias (somando 1.807 pessoas) desabrigadas e 1.077 famílias (4.502 pessoas) desalojadas. A situação mais grave é em Uruguaiana, onde 68 famílias estão sem abrigo e outras 361 precisaram buscar refúgio com parentes ou vizinhos.
 
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