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Esportes

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 17:38

Zé Roberto critica logística do Grand Prix

Técnico da seleção feminina do Brasil teme pela saúde das atletas

Técnico da seleção feminina do Brasil teme pela saúde das atletas


MICHAEL DANTAS/MICHAEL DANTAS/DIVULGAÇÃO/JC
Campeã do Torneio de Montreux, a seleção brasileira feminina de vôlei treinou ontem em Barueri, em preparação para o Grand Prix, que será disputado entre 7 de julho e 5 de agosto. Para o técnico José Roberto Guimarães, a adaptação ao fuso horário ao longo da competição será a maior dificuldade das brasileiras. Preocupado com o desgaste das atletas, o comandante até fez um apelo à Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
Campeã do Torneio de Montreux, a seleção brasileira feminina de vôlei treinou ontem em Barueri, em preparação para o Grand Prix, que será disputado entre 7 de julho e 5 de agosto. Para o técnico José Roberto Guimarães, a adaptação ao fuso horário ao longo da competição será a maior dificuldade das brasileiras. Preocupado com o desgaste das atletas, o comandante até fez um apelo à Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
"Vamos daqui para a Turquia, saímos da Turquia e vamos para o Japão, são sete horas de fuso, voltamos para o Brasil e, se nos classificarmos, vamos para a China. Queria fazer uma reivindicação à FIVB para que revisse essa situação de deslocamento. O ideal seria sair do Brasil, ir para a Europa e depois para a Ásia. Estar na Ásia, voltar para o Brasil e ir para a Ásia de novo é muito desgastante. Eu temo pela saúde das jogadoras", criticou.
A seleção brasileira estreia no Grand Prix em Ancara, na Turquia, onde enfrenta Bélgica, Sérvia e fecha a primeira etapa contra as anfitriãs, respectivamente nos dias 7, 8 e 9 de julho. Cinco dias depois, as jogadoras entram em quadra em Sendai, no Japão, para o reencontro com a Sérvia e fazem na sequência os duelos com Tailândia e as donas da casa.
De volta para o Brasil, o time de Zé Roberto encara Bélgica, Holanda e Estados Unidos nos respectivos dias 20, 21 e 23 de julho, em Cuiabá. Se avançar, o elenco terá de voltar para o continente asiático para a fase decisiva, que será em solo chinês.
Com 11 títulos, o Brasil é o maior vencedor da história do Grand Prix. Apesar de apostar em um grupo renovado nesta edição, o treinador reconhece que a seleção carrega o peso da tradição. "Os times veem o Brasil como parâmetro, a gente tem de se apresentar bem e convencer", alertou. Zé Roberto também ressalta que os adversários começam a tomar forma neste início de ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio, em 2020. "No Grand Prix, a gente já vê as seleções mais encorpadas, vai mostrar para gente como elas vão se apresentar nos próximos quatro anos", concluiu.
Para fechar a sua preparação para a competição, o Brasil terá dois amistosos com a Polônia, nos dias 27 e 29 de junho, em Belo Horizonte e São Paulo, respectivamente.
 
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