Uma confluência de notícias políticas vistas como positivas pelo mercado e com otimismo no exterior levaram o dólar a fechar em queda ontem e romper o importante patamar de R$ 3,30. À tarde, o principal fator que fez com que o dólar renovasse mínimas diversas vezes foi a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da liderança do partido no Senado. Além disso, a perspectiva de aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) também ajudou no movimento baixista, em dia de fraqueza do dólar mundo afora e recuperação dos preços das commodities.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,97%, aos R$ 3,2830, menor nível desde 14 de junho (R$ 3,2810). O giro financeiro registrado somou US$ 962,43 milhões.
O mercado de ações teve um pregão ameno ontem, principalmente no período da tarde, quando predominou uma alta moderada e contínua do Índice Bovespa. O cenário internacional foi influência favorável, composta pela valorização das commodities, enfraquecimento do dólar e bolsas operando em terreno positivo.
O Índice Bovespa fechou em alta de 0,56%, aos 62.017 pontos. Os negócios somaram R$ 5,8 bilhões, abaixo da média do mês, em um sinal de retração do investidor.