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consumo

- Publicada em 21 de Junho de 2017 às 18:06

Mesmo com a crise, brasileiro está comprando mais pela internet, mostra pesquisa

Comprar pela internet se tornou um hábito do brasileiro, revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do País. De acordo com o levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra on-line nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, percentual que se mantém elevado em todos as classes sociais analisadas. Os homens lideram entre os compradores on-line (93%), pessoas de 35 a 49 anos representam 95% dos consumidores, e 99% pertencem às classes A e B. Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra on-line.
Comprar pela internet se tornou um hábito do brasileiro, revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do País. De acordo com o levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra on-line nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, percentual que se mantém elevado em todos as classes sociais analisadas. Os homens lideram entre os compradores on-line (93%), pessoas de 35 a 49 anos representam 95% dos consumidores, e 99% pertencem às classes A e B. Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra on-line.
Mesmo em um cenário de crise, quase metade dos consumidores on-line (43%) aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet neste ano, na comparação com 2016. Para 38%, o volume se manteve estável, enquanto 18% diminuíram o número de compras feitas por esse meio. A consulta foi feita entre os dias 18 e 27 de abril.
A vantagem que o internauta brasileiro mais destaca é a percepção de que os produtos vendidos pela internet são mais baratos do que nas lojas físicas, razão mencionada por 58% desses consumidores. Outros motivos destacados são a comodidade de comprar sem sair de casa (45%), o fato de poder fazer as compras no horário que quiser (31%) e a economia de tempo (29%). Há ainda 28% de entrevistados que citam a facilidade que a internet proporciona na comparação de preços.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a internet está moldando cada vez mais as relações de consumo entre clientes e lojistas. "A internet trouxe ao consumidor a liberdade de comprar quando e onde quiser. Se antes as pessoas tinham de ir até as lojas e demais centros de consumo, agora são os varejistas quem precisam encontrar seus clientes, oferecendo plataformas amigáveis, ofertas convidativas e informações relevantes para reter por mais tempo a atenção de potenciais compradores", explica.
Mesmo com as diversas comodidades, as desvantagens deixam os consumidores receosos. Quase a metade (49%) das pessoas sondadas enxerga o pagamento de frete como o lado negativo das compras on-line. Há também quem sinta falta de experimentar o produto (42%), não poder levá-lo para casa imediatamente após a compra (42%) ou então nem poder tocar ou sentir o cheiro daquilo que se está comprando (39%). Já a insegurança de que o produto de fato será entregue é preocupação de 30% dos internautas.
De acordo com a pesquisa, 46% dos compradores admitiram não ter planejado a sua última compra pela internet, seja porque se sentiram atraídos por promoções e funcionalidades do produto (38%), seja porque estavam movidos por aspectos emocionais naquele momento (10%), como ansiedade, baixa autoestima e necessidade de agradar a si próprio. Há, ainda, 5% de entrevistados que compraram on-line por não terem encontrado o produto nas lojas físicas.

Gastos ficaram em torno de R$ 292,00

Em média, o internauta brasileiro gastou R$ 292,00 na sua última compra on-line, sendo que os homens gastaram mais do que as mulheres, média de R$ 343,00 ante R$ 243,00 gasto por elas. Segundo o levantamento do SPC Brasil e da CNDL sobre as compras pela web, nos últimos 90 dias anteriores à pesquisa, os consumidores realizaram três compras pela internet, em média. O parcelamento no cartão de crédito foi o meio mais utilizado por 65% dos compradores, com cinco parcelas em média.
Outros meios de pagamentos utilizados com frequência foram o boleto bancário (53%) e a parcela única em cartão (45%). Ferramentas como PayPal, Moip e Pag Seguro foram usadas por 31% da amostra, e somente 9% fizeram compras por meio de vales-presentes.
O economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, lembra que usar o boleto bancário tem vantagem. "Grande parte dos sites oferece descontos no pagamento com boleto bancário. Além disso, ele pode ser uma boa alternativa para quem possui um limite pequeno para as compras com o cartão de crédito e não quer se comprometer com dívidas", explica a economista. A pesquisa mostra que, entre quem pagou à vista, 44% disseram ter conseguido algum desconto.
Os itens mais comprados foram peças de vestuário, calçados e acessórios (35%); ingressos para shows, teatro, cinema e eventos esportivos (27%); livros (27%); celulares (24%); produtos eletrônicos (24%); artigos para casa (24%); remédios ou produtos para saúde (22%); e cosméticos e perfumes (21%). 
Os sites das grandes redes varejistas são o principal local de compra na internet (81%), seguidos dos classificados de compra e venda (42%), dos sites especializados em roupas, sapatos e acessórios (30%), e dos sites de ofertas e desconto (28%). Os sites internacionais são preferência de 28% dos compradores on-line.

Como os consumidores se protegem

60% compram sempre em sites conhecidos ou indicados
40% imprimem ou arquivam todos os passos de compra, inclusive e-mails de informação
37% evitam cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras

Principais problemas relatados por quem comprou na web

Entrega fora do prazo 11%
Não receber o produto 6%
Receber algo diferente
do que havia comprado 6%
Receber produto danificado 4%
Fonte: SPC/CNDL