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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 17:49

Porto Alegre retoma posto de cesta básica mais cara do País

Feijão foi um dos seis itens que tiveram redução de preço no período

Feijão foi um dos seis itens que tiveram redução de preço no período


/MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Com alta em sete dos 13 itens que compõem o conjunto de gêneros alimentícios considerados essenciais na mesa do consumidor, Porto Alegre voltou a ser a capital com maior custo na cesta básica na pesquisa nacional realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O custo caiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em outras 11.
Com alta em sete dos 13 itens que compõem o conjunto de gêneros alimentícios considerados essenciais na mesa do consumidor, Porto Alegre voltou a ser a capital com maior custo na cesta básica na pesquisa nacional realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O custo caiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em outras 11.
Em Porto Alegre, a cesta básica calculada pelo Dieese até registrou queda, de 0,76%, passando de R$ 464,19 em abril de 2017 para os atuais R$ 460,55, mas tem alta de 0,36% no ano e de 3,88% nos últimos 12 meses.
No ano, chamam a atenção as altas expressivas de tomate (31,11%), manteiga (10,90%), café (9,24%), batata (8,97%) e leite (8,21%). O leite segue em entressafra e com oferta restrita, mas o preço do produto, que vinha subindo consideravelmente, teve a alta limitada devido à demanda de consumo enfraquecida. Contudo os derivados continuam registrando aumentos, como é o caso da manteiga, que apresentou alta em 24 cidades. Menos elevadas foram as altas na carne (2,23%) e no pão (1,19%). A queda de preços na capital gaúcha foi limitada a seis produtos: o feijão (-27,55%), a banana (-16,38%), o açúcar (-13,02%), a farinha (-6,52%), o óleo de soja (-6,26%) e o arroz (-6,08%).
Daniela Sandi, economista do Dieese, explica que a alta no tomate e na batata são reflexo de fatores climáticos, como excesso de chuva, mas que os produtos devem ter esses reajustes estabilizados. Coletada no Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a batata teve sua oferta reduzida nacionalmente e, com a oferta controlada, o tubérculo teve seu preço elevado em todas as cidades pesquisadas.
"Em maio, porém, o que mais nos chamou a atenção, na verdade, foi o movimento bastante diverso nacionalmente no comportamento dos preços. Um bom exemplo disso está no feijão, que teve alta de preço em 14 cidades, mas redução em 13", exemplifica Daniela.
Em Porto Alegre, em maio, o valor da cesta básica representou 53,44% do salário-mínimo líquido, contra 53,85% em abril de 2017 e 54,78% em maio de 2016. O trabalhador com rendimento de um salário-mínimo necessitou, em maio, de uma jornada de 108 horas e 10min para adquirir os bens alimentícios básicos. Em ordem decrescente, depois de Porto Alegre
(R$ 460,65), as cestas mais caras foram as de São Paulo (R$ 458,93), Florianópolis (R$ 446,52) e Rio de Janeiro (R$ 442,56). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,15) e Salvador
(R$ 351,31).
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