Metrô da Capital

Sobre a matéria MetrôPOA desperdiçou mais de R$ 11 milhões em cinco anos (Jornal do Comércio, 12/06/2017), a coisa já começou mal: 1) Engessamento de solução: exclusivamente subterrâneo, em detrimento de soluções elevadas; 2) Parcerias com sócios falidos, no caso o Tesouro do Estado; 3) Contratação de consultorias: não lembro de ter visto licitações disso; 4) Não publicização das propostas recebidas, entre as quais uma da Odebrecht; 5) Não discussão aberta com o meio técnico da área de transportes e com ONGs de caráter técnico; 6) Contemplação de reles 15 quilômetros, que depois viraram 10,5 quilômetros, deixando de fora importantes corredores, como Protásio Alves, Bento Gonçalves e principalmente a congestionada e caótica Zona Sul, onde existem áreas para crescimento. E, agora, estamos novamente na estaca zero! (Ricardo Froner, Torres/RS)

Quem diria que, nesta altura do campeonato, poderia assumir que estou com vergonha de ser um sonhador brasileiro, mas ainda bem que não sou funcionário de governo corrupto. Mesmo assim, ajudo com o meu suor a pagar suas contas. Sou mais um contribuinte assalariado tentando superar o sufoco de cada mês, que não deixa de pagar o aluguel, luz, água, telefone, rancho, entre outras despesas. Agradeço demais a Deus por manter-me com fé, saúde e dignidade. Não concordo com o jeito que está o nosso Brasil. Desejo que todos possam repensar o que é um País, Estado e Nação sem doenças, crises políticas e corrupção. É pedir demais, mas jamais serei ouvido. A minha voz sozinha não tem a força de um som potente e afinado para ajudar nesta luta. Estou com vergonha com o que fiz com o meu voto. A moral de tudo isto é que o sistema corrompido sempre dificultará a ação de pessoas bem intencionadas escolhidas pelo povo. (Dorian Bueno, Porto Alegre)

Alguns destes jovens que zelam pelo trânsito quando sinaleiras param, multam motoristas, infratores ou não. No Parcão, conversando e conferindo celulares, devem ter combinado ao me verem saindo do consultório: "Vamos multar este burguês". Tempos depois, recebi notificação por ter circulado a quilômetros do meu habitat com descarga livre, art. CBT 230, XI. Entrei com recurso, pois além de estar no local, meu veículo, um Mercedes-Benz, não tem nenhuma alteração no seu escapamento, como confirmou vistoria num CRVA. A conclusão é que a multa foi mantida, mesmo que não a tenha cometido e que a lei que determina que neste tipo de infração o motorista tenha que ser abordado, não tenha sido cumprida. Mas o que importa é que o agente de fiscalização goza de presunção de legitimidade. Eu me sinto como Josef K, personagem de Franz Kafka, no Processo, onde somos condenados a pagar por ter ou por não ter feito, não tendo um Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quem recorrer. (Manoeluiz Corrêa E Silva, Porto Alegre)