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Porto Alegre, quinta-feira, 15 de junho de 2017. Atualizado �s 23h52.

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cinema

Not�cia da edi��o impressa de 16/06/2017. Alterada em 14/06 �s 17h10min

Poesia cotidiana

Jorge Furtado � um dos diretores de Quem � Primavera das Neves?

Jorge Furtado � um dos diretores de Quem � Primavera das Neves?


GLAUCO FIRPO/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Tradutora, poeta, amiga atenciosa, amante da leitura, portuguesa. Qualquer um desses atributos pode ser usado para responder à pergunta Quem é Primavera das Neves?, mas nenhum deles seria, sozinho, capaz de descrever essa personagem com justiça.
Documentário dirigido por Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, o filme homônimo começa movido pela curiosidade - para então se transformar em uma mistura de investigação e ensaio. São aqueles que conviveram com a personagem-título que a descrevem e auxiliam a contar sua história, em um relato capaz de reforçar uma máxima comum a trabalhos de não ficção: a trajetória de desconhecidos também pode ser inspiradora.
Em 2010, encantado com a poesia deste nome - presente em edição de Alice no País das Maravilhas -, Jorge Furtado postou em seu blog a pergunta que batiza o longa-metragem. Anos depois, uma antiga e saudosa amiga de Primavera entra em contato e enriquece as pesquisas já realizadas na hemeroteca da Biblioteca Nacional. Poliglota e tradutora de mais de 80 livros, Primavera faleceu aos 48 anos, em 1981, mas segue no pensamento daqueles que deixou - no Brasil e em Portugal.
A partir de apenas três relatos principais, além de cartas e escritos, os diretores compõem um panorama o qual abrange desde as ditaduras de Franco e Salazar até os laços sensíveis e afetivos da amizade e da arte. 
E caso alguém considere que há um tom romanceado ou prejudicado pela proximidade dos entrevistados, isso também não é problema: mesmo uma eventual idealização traz uma verdade emocional. Assim como existe recriação na tarefa de traduzir, basta que se mantenha a essência para prestar uma homenagem fiel e respeitosa. 
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