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Fisco

- Publicada em 09 de Junho de 2017 às 11:44

IPI de carro elétrico pode ser reduzido, diz ministro

Ideia é aplicara alíquota do imposto cobrado sobre veículos flexfuel, de 7,5%

Ideia é aplicara alíquota do imposto cobrado sobre veículos flexfuel, de 7,5%


STEVE FECHT/GENERAL MOTORS/AFP/JC
O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o governo estuda reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre veículos elétricos, hoje em 25%. A ideia é aplicar a mesma alíquota do imposto cobrado sobre veículos "flexfuel", que, segundo o ministro, é de 7,5%.
O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o governo estuda reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre veículos elétricos, hoje em 25%. A ideia é aplicar a mesma alíquota do imposto cobrado sobre veículos "flexfuel", que, segundo o ministro, é de 7,5%.
"Queremos pelo menos igualar aos 7,5%. Alguns defendem até que seja menos que isso", afirmou. O ministro recebeu um veículo elétrico, adaptado pela usina de Itaipu. O modelo, um Renault Fluence preto, será o carro oficial do ministro. Um eletroposto, que servirá para recarregá-lo, foi instalado em frente ao edifício do MME.
Embora já sejam realidade em alguns países do mundo, os veículos elétricos ainda não são populares no Brasil. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou a discutir uma regulamentação para a infraestrutura de postos de recarga para esses veículos, que poderá ser explorada por distribuidoras e também por terceiros.
Mesmo sendo alto o custo do veículo elétrico e de sua recarga, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse ser contra a criação de subsídios para o setor. "Não podemos, mais uma vez, inaugurar um novo subsídio cruzado no setor elétrico. A infraestrutura de reabastecimento não é barata, e não parece razoável que seja paga por todos consumidores", afirmou. "O usuário do veículo elétrico deve ter sinal de preço para custear isso."
O ministro concordou com a opinião de Rufino. "A escala dos veículos elétricos vai se dar quando as condições estiverem lançadas. A indústria, quando sentir que o ambiente é propício a isso, vai investir", afirmou. "Ainda é caro, mas a solução não é criar subsídios. A gente luta incansavelmente para reorganizar o setor em relação a todos os subsídios que foram criados no passado."
 

Game Over investiga sonegação de impostos

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo realizou a Operação Game Over, que investiga um esquema fraudulento de sonegação de impostos na venda de videogames no estado. Segundo a investigação, há indícios de que um grupo de 40 empresas está envolvido na fraude, que movimentou, desde 2015, R$ 800 milhões em vendas de videogames. O valor sonegado ao governo estadual pode chegar a R$ 250 milhões.
Segundo a reportagem apurou, os produtos que foram objeto de sonegação passaram por diversas empresas até chegar na B2W, grupo que controla grandes sites de comércio eletrônico, como Americanas.com e Submarino.
Ainda não é possível afirmar, porém, se a empresa estava diretamente envolvida no esquema. "Ainda não sabemos se a B2W foi vítima ou se tinha alguma ligação com o esquema, por isso coletamos os documentos", diz Eduardo Mota, diretor adjunto de administração tributária da Secretaria da Fazenda.
Por meio de comunicado, a B2W afirmou que "está colaborando com as investigações, atendendo aos pedidos das autoridades". Após o anúncio da Operação Game Over, as ações da B2W na Bolsa de Valores B3 chegaram a ter queda de 0,3%, mas encerraram o dia em alta de 0,08%, cotadas a R$ 12,85.
A Secretaria da Fazenda não revela o nome das empresas que são alvo da operação, já que a investigação corre em sigilo, mas afirma que a B2W é a única grande varejista envolvida. Segundo Mota, equipes de informática forense visitaram a sede da B2W na manhã de ontem e coletaram arquivos digitais, assim como nas outras empresas que estão sendo investigadas.