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Política

- Publicada em 29 de Maio de 2017 às 19:03

Presidente Temer planeja ficar no cargo por pelo menos quatro meses

O presidente Michel Temer (PMDB) definiu uma estratégia jurídica para tentar ter um desfecho favorável no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e traçou diferentes cenários nos quais pode permanecer no cargo por pelo menos 120 dias.
O presidente Michel Temer (PMDB) definiu uma estratégia jurídica para tentar ter um desfecho favorável no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e traçou diferentes cenários nos quais pode permanecer no cargo por pelo menos 120 dias.
O primeiro passo foi tentar devolver ao Ministério da Justiça o status perdido, com a escolha do jurista Torquato Jardim para comandar a pasta. O Planalto avalia que o respaldo do jurista e especialista Torquato Jardim resulte num ambiente mais favorável no TSE, onde Temer já tem aliados.
Jardim é muito respeitado no setor jurídico e foi advogado de vários partidos em questões eleitorais. Em caso de cassação da chapa vencedora da eleição de 2014 e do mandato do presidente, Temer ganharia tempo com vários recursos e contaria com uma demora na decisão de chamar eleições indiretas.
Temer se reuniu com ministros e caciques do PMDB para tratar de vários cenários durante o fim de semana. Aliados dizem que estão surpresos com a "firmeza" de Temer, que adotou um linguajar até mais enfático, ao contrário da cortesia de sempre. O próprio Temer é jurista e conhece todos os ministros do TSE e do STF.
Nos encontros, Temer disse que vai recorrer, ou seja, usar de todos os meios jurídicos à disposição. "Essa situação pode levar uns 120 dias. E o Temer disse que é, sim, um democrata e que vai afirmar democraticamente os direitos de presidente", disse um aliado que esteve no Palácio do Jaburu.
O Palácio do Planalto aposta que o julgamento da chapa Dilma-Temer, marcado para a próxima terça-feira, 6 de junho, não vai terminar até o dia 8, conforme a previsão inicial.
Há ainda a expectativa de que ministros peçam vista, apesar da pressão política por um desfecho rápido. Um dos ministros avaliou que o caso é "muito difícil e complexo" e que não se pode prever o que vai acontecer.
 
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