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Política

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 16:16

Dilma queria Mantega no lugar de Vaccari na arrecadação do caixa-2, diz marqueteiro

O publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010/2014), afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República que a ex-presidente "não tinha uma relação de confiança" com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Operação Lava Jato. Segundo João Santana, a petista pediu ao seu ministro da Fazenda na ocasião, Guido Mantega, que assumisse o lugar de Vaccari na arrecadação de caixa-2 para a campanha.
O publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010/2014), afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República que a ex-presidente "não tinha uma relação de confiança" com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na Operação Lava Jato. Segundo João Santana, a petista pediu ao seu ministro da Fazenda na ocasião, Guido Mantega, que assumisse o lugar de Vaccari na arrecadação de caixa-2 para a campanha.
Os vídeos da delação do marqueteiro e de sua mulher Mônica Moura, nos quais há um detalhamento de como funcionava a arrecadação via de caixa-2 nas campanhas de Dilma, tiveram seus sigilos derrubados na sexta-feira pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
"Ela (Dilma) já sabendo da nossa angústia em relação à dívida que permanecia da campanha de 2010 me disse que não me preocupasse em relação ao que aconteceria em 2014 porque ela não ia deixar se repetir os mesmos erros, que ela iria tirar a administração desses pagamentos de Vaccari, que aliás é uma pessoa que eu não sei o motivo, mas a presidente Dilma não tinha uma relação amistosa, nem de confiança, e queria colocar uma pessoa de sua confiança, o ministro Guido Mantega."
João e Mônica assinaram acordo de delação premiada em abril. Eles se comprometem a pagar multa de R$ 6 milhões e a devolver US$ 21,6 milhões mantidos em uma conta na Suíça. Em nota, a assessoria de Dilma disse que a ex-presidente "nunca negociou doações eleitorais ou ordenou quaisquer pagamentos ilegais".
 
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